ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 27º

Em Pauta

Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas

Mário Sérgio Lorenzetto | 01/12/2016 07:08
Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas

O "Iqos", lançado pela Philip Morris, é uma nova forma de fumar. Aquece o tabaco em vez de queimá-lo. Promete preservar a mesma quantidade de nicotina e eliminar 90% das toxinas que acompanham o fumo. O novo aparelho custou quase 3 bilhões de euros para ser desenvolvido. A empresa suíça admite a possibilidade de abandonar os cigarros e vender apenas o Iqos. Alega que o impacto do aparelho e o mesmo de deixar de fumar. Mas faltam estudos independentes que corroborem o "milagre" de fumar sem os malefícios conhecidos.

O Iqos tem uma bateria e assemelha-se a um diminuto celular. É um "suporte" para o novo cigarro. Custa 70 euros na Europa. O pacote do novo "cigarro" tem metade do tamanho dos normais e custa quase 5 euros. Quem experimentou afirma que o Iqos produz menos fumo que o cigarro normal e que o cheiro não fica agarrado às roupas.

Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas
Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas

Empresas brasileiras compram milho dos EUA

BRF, JBS e Aurora, as três maiores indústrias de frangos e de suínos do Brasil, negociam a primeira compra do cereal norte americano. Segundo a agencia Bloomberg, as três empresas negociaram a compra de 60 mil toneladas de milho dos EUA - a maior desde 1998.

Para as indústrias produtoras das carnes de frango e de suínos, importar o milho dos EUA é mais uma forma de exercer pressão sobre as cotações do grão no mercado brasileiro, que dispararam devido à quebra da safra. Aliás, as empresas brasileiras já vinham ampliando as compras de milho do Mercosul. E muito.

O Brasil deve importar 2 milhões de toneladas de milho em 2016. No ano passado, foram menos de 500 mil toneladas. Para quem não é do setor, a notícia da importação de milho fica parecendo um bloco de loucos fugindo do manicômio. Concorremos para ser um dos maiores produtores de milho do mundo, mas temos de importar o grão. A oferta e a procura ajuda a explicar o fenômeno, mas a verdade é que o lucro não tem pátria.

Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas

Cookies: a receita milionária que foi vendida por um dólar

Lendas urbanas tomam conta da história da gastronomia. Repetem-se infinitamente. Uma das mais famosas é a de que o croissant tem a sua forma para rirmos da meia lua dos muçulmanos. Que o panettone foi uma sacada de uma moça que trabalhava em uma padaria e desejava conquistar um rapaz chamado Toni e criou o "pão de Toni".

Também abundam as fábulas gastronômicas baseadas no azar ou na casualidade, a mais conhecida é a de que comemos uvas no Ano Novo devido a um excedente de produção dessa fruta ou a história que trazemos sobre os cookies. A fábula dos cookies diz que uma pobre senhora os criou e foi enganada por uma multinacional.

Os cookies são seguramente os doces mais conhecidos da cozinha norte americana. Foram globalizadas, são comidas em todo o mundo. É uma receita que não tem mais de 80 anos de idade. Elas foram inventadas, em meados de 1930, pela senhora Ruth Graves Wakefield, de Massachusetts.

A epopeia da senhora Wakefield pode ser resumida em que ela tinha um pequeno restaurante. Estava fazendo biscoitos loucamente e ficou quase sem chocolate. Decidiu colocar os pequenos pedaços que restavam na massa do biscoite para ver se derreteriam e dariam cor. Como em todos os contos onde há heróis, a protagonista triunfou com aquele erro e vendeu biscoitos em grande quantidade.

Como todo mundo lhe pedia a receita, o supermercado, ao lado do restaurante, teve recorde de vendas com muitas toneladas desse biscoito. Um belo dia a Nestlé quis comprar a receita. A senhora inocente a vendeu por tão somente um dólar. A multinacional encheu seus cofres de dinheiro e fim da fábula.

Ainda que encontrem esse enredo em dezenas de postagens na internet, essa não é a história verdadeira. Nem a senhora Wakefield era lerda e nem se deixou enganar. Pelo contrário. Ela e seu marido montaram um pequeno restaurante em plena recessão dos anos 30. Estava bem localizado, no caminho para as melhores praias doe EUA. Serviam uma elegante comida a preço popular. Logo, o pequeno restaurante teve de contratar 12 empregados. Três anos depois, outros 50 e, logo a seguir, foram mais 100 funcionários para servir mais de 1.000 refeições por dia.

No caminho a suas mansões Cole Porter, Joe Di Maggio, Bette Davis e até mesmo Eleanor Roosevelt era assíduos frequentadores do restaurante. Os cookies foram inventados com muitas tentativas. São originários de experiências bem pensadas, como na alta gastronomia da atualidade. Os biscoitos que serviam para acompanhar os sorvetes eram apenas com nozes. Pensavam em encontrar uma alternativa - nada melhor que pequenos pontos de chocolate para dar um gosto diferente e enfeitar. A receita saiu em um livro de autoria da senhora Wakefield e ganhou fama por causa de um programa de rádio. A senhora Wakefield fez um acordo financeiro com o representante da Nestlé.

Novo aparelho promete deixar a nicotina e eliminar as toxinas

Enquanto taxistas e Uber lutam, em Cingapura os táxis andam sem motorista

As lutas entre taxistas e Uber chegaram e tornaram-se violentas. No mundo, dezenas de motoristas ficaram feridos na disputa do negócio de transportar passageiros.

Em Cingapura seis táxis estão percorrendo as ruas da cidade sem motorista. A empresa NoTomato, responsável pelo feito, está em negociação com cidades dos Estados Unido e da Grã Bretanha para levar seus automóveis revolucionários para atender passageiros. Tudo indica que,nos próximos anos, a luta de taxistas com Uber será a guerra dos derrotados. Ambos perderão.

Nos siga no Google Notícias