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Em Pauta

Será milagre: anões que não tem câncer, infarto ou Alzheimer

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 09/05/2024 09:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Não caíram dos céus e nem é um milagre. Estima-se que existam tão somente 500 pessoas no mundo que não tem câncer, infarto e Alzheimer. Os mais estudados vivem em uma pequena comunidade andina no Equador. São cem anões nesse povoado distante dos grandes centros. Eles sabem que tem uma variação genética que os protege e comumente bebem e fumam abusivamente, além de ter uma alimentação proibida pelos médicos.


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Descoberta feita por judeus.

Zvi Laron é um médico israelense. Foi ele que descobriu essa variação genética - uma simples troca de um G no lugar de um A - e a denominou de Síndrome de Laron. Ele acredita que é originária de judeus sefarditas, aqueles que foram expulsos da Espanha e de Portugal por volta de 1.500 d.C. E esses fugitivos da Inquisição, fugiram para lugares remotos no Brasil, Equador e Chile. Ninguém os estuda no Brasil e nem no Chile, mas há um imenso estudo no Equador.


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Genes recessivos.

É difícil ter Síndrome de Laron. E aparece em quem recebeu essa mudança do pai e da mãe. Tem de ser obrigatoriamente dos dois. Até onde sabem, todos são pessoas de pequena altura, anões. E ficou ainda mais difícil descobri-los desde quando inventaram a administração de proteína IGF-1 desde tenra idade. Essa proteína aumenta um pouco a altura das pessoas com nanismo.


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Do Equador para os EUA.

Dezenas de equatorianos com Laron foram levados para os EUA. Não conseguiam desenvolver os estudos no povoado onde viviam  na província de Loja y El Oro por ser zona de guerra. A região está tomada pela guerrilha há muito tempo. E foi na Universidade da Califórnia que chegaram a muitas conclusões e descobertas. A mais recente, é a não incidência de infarto nessa pequena população. São os baixinhos super saudáveis, liberados para comer, beber e fumar o que quiserem e o quanto bem entenderem.
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