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Manoel Afonso

Amplavisão

Manoel Afonso | 05/08/2011 11:37

‘PORTO SEGURO’ Se sua candidatura de 2014 ficar refém de ‘caprichos’ de Zeca e Cia, Delcídio desembarcaria no PSB com aval do Planalto. Essa, a nova aposta dominante nos bastidores da política estadual.

O SENADOR não tem demonstrado a mínima vontade ceder às propostas de Zeca. As notícias a respeito não condizem com a realidade. Antenado, Delcídio sabe bem o tipo de ambiente/proposta que o espera.

O PROJETO dos ‘zequistas’ é usar o prestígio do senador nas eleições da capital para capitalizar dividendos em 2014. Aliás, Antonio João (PSD) vem insistindo nessa união sonhando com a vaga da candidatura a vice prefeito.

‘COMPANHEIROS’ Quais se identificam com o senador? Com ou sem mandato a grande maioria, tem Zeca como referência. No retrovisor é visível a intolerância de Zeca com o ingresso e ascensão de Delcídio no PT.

AVALIAÇÃO Observadores atentos acham: o projeto político do senador independe do PT, porque seu prestígio ultrapassa o universo do partido. Inverteu-se: hoje é o partido que depende dele (Delcídio) em MS.

ZECA se vale do currículo de militante-fundador, para se manter no comando do PT. Mas seu perfil não se enquadra mais no projeto do Planalto, onde Lula convive bem com banqueiros, industriais e pecuaristas de peso.

A PROPÓSITO O deputado Marcio Monteiro lembra: O PSDB ficou com o estigma de elitista devido aos seus intelectuais, mas hoje quem navega bem na elite social/financeira do país é o PT de Lula.

O DEPUTADO matou a pau. Não se vê mais petistas promovendo greves contra os bancos/indústrias. O discurso deles mudou na mesma proporção da imagem; ficaram obesos e mais felizes com as delícias do ‘paraíso’.

PERGUNTEM ao Jair Meneghelli, ex-lider sindical (que hoje manda no SESI), se é à favor das greves e ‘quebra-quebra’ do seu tempo de metalúrgico no ABC? Ele vai dizer que o mundo mudou, e o PT também. É óbvio!

RONALDO FRANCO foi homem forte no último Governo Zeca e agora só advoga. Conversamos no TCE e ele admitiu ironizando: “os petistas falam muito; se fizessem pelo menos a metade do que dizem...”

CONCLUSÃO: O projeto do PT-2012 para a capital na estaca zero. Zeca/Kemp/Teruel/Gilda/Vander circunscritos ao velho espaço. Atrair Delcídio é sonho, até aqui distante pelas razões expostas. Concorda?

OBSERVAÇÃO do ‘caixa’ do meu banco: “Se a Dilma prometeu faxina , não podia impedir a CPI no ministério dos transportes”. Expliquei-lhe: é a teoria da aparência; fala-se uma coisa - faz-se outra. E toda fila riu.

O DEPUTADO Rinaldo abordou o episódio na tribuna, mostrando bem a incoerência entre as denúncias das irregularidades e as medidas paliativas anunciadas pelo Palácio do Planalto. Punição efetiva, nem pensar!

EDUARDO ROCHA Critica a passividade do Planalto com a Lei Boliviana que legaliza nossos carros roubados. Só em Santa Cruz são 30 mil. Para o deputado, Evo faz campanha ‘carro para todos’ e nós pagamos a conta.

BASE UNIDA Presenciei a fala de vários vereadores da capital elogiando o conjunto de ações da administração municipal. Siufi e Athayde por exemplo, focaram o entusiasmo motivador de toda equipe de Nelsinho. Isso é bom!

A DITADURA ‘inibiu’ os prefeitos da capital. Mas Nelsinho agora homenageia Jânio Quadros emprestando seu nome ao ‘Parque do Córrego Segredo’. Em 2010 foi a vez de JK – através do ‘Parque Linear do Córrego Cabaça’.

JÂNIO nasceu aqui na capital, orgulhou nossa terra com uma trajetória política sem igual: de vereador à presidente! Seu valor é inquestionável. O prefeito mostra assim que tem memória ao ‘reabilitá-lo’ publicamente.

INFELIZMENTE esse é o país da amnésia. Datas e personagens ilustres esquecidos. E isso mina o patriotismo, em baixa, como registram as respostas absurdas dos alunos nas provas do ENEM. Ninguém sabe absolutamente nada!

MUDANÇAS A presidência do PSB no MS ficou com Murilo e Sérgio Assis é seu vice presidente. Sebastião de Almeida Filho, diretor executivo da Assomassul, é o novo secretário. E todos eles esperam por Delcídio.

POR QUE NÃO? Se o Governo quiser resolve essa questão indígena! Compra 50 mil hectares de terras limítrofes as aldeias, gastando R$300 milhões. Essa bandeira do deputado Jerson Domingos tem fundamento.

OS FAZENDEIROS querem paz! Mas não podem sair de mãos abanando após tantos anos lavrando a terra. É preciso defender o índio, mas sem punir quem comprou a terra acreditando na legalidade da cadeia dominial.

A QUESTÃO da terra não comporta radicalismo/utopia de certos segmentos do PT e Igreja. Veja a reforma agrária: só no MS são 3.084 lotes em situação irregular. Aliás, comercializar lotes virou meio de vida. Ou não?

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