Menino com "ossos de vidro" aguarda há 3 dias por vaga em hospital após fratura
Ele está internado na UPA Universitário, desde a manhã de segunda-feira

Menino de 13 anos, diagnosticado com osteogênese imperfeita — condição conhecida popularmente como “ossos de vidro” — está há quase três dias aguardando vaga na Santa Casa após fraturar o fêmur. A sugestão foi enviada pelo Direto das Ruas.
RESUMO
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Adolescente de 13 anos com "ossos de vidro" aguarda vaga em hospital há três dias. Internado em UPA desde segunda-feira (14) após fraturar o fêmur, o jovem portador de osteogênese imperfeita, diabetes, autismo e hiperatividade, aguarda transferência para o Hospital do Trauma. A família questiona a mudança no protocolo de encaminhamento, que antes direcionava para o Hospital Universitário. O avô relata a compra de medicamento para trombose devido à diabetes do neto e à imobilização causada pela fratura. A família expressa preocupação com a demora na transferência e a permanência do jovem na UPA. A Secretaria Municipal de Saúde foi contatada e ainda não se pronunciou sobre o caso.
Ele está internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, desde a manhã de segunda-feira (14).
De acordo com o avô, Osmar Medeiros, de 66 anos, além dos ossos de vidro, o menino também convive com diabetes, autismo e hiperatividade.
"Falaram que estão aguardando vaga no Hospital do Trauma. Antes, os encaminhamentos sempre foram para o Hospital Universitário, mas agora, não foi assim, porque diz que não tem vaga. Ele tem ossos de vidro, então, com facilidade fratura, ele tropeçou. Ele só anda de cadeira de rodas quando a distância é longa", explicou.
Por causa da diabetes, o avô precisou desembolsar R$ 56 para comprar um remédio para trombose prescrito pelo médico.
“Ontem eu tive que comprar um remédio para trombose porque ele é diabético, ele está parado com a perna enfaixada. Estamos atrás de uma vaga, a criança não pode ficar daquele jeito ", lamentou Osmar.
Em resposta, a Prefeitura de Campo Grande informou que todos os serviços de consultas, exames e atendimentos prestados à população seguem protocolos do SUS (Sistema Único de Saúde), que estabelecem critérios de priorização com base em urgência, gravidade e disponibilidade de recursos.
“A Secretaria Municipal de Saúde não fornece informações individualizadas sobre pacientes à imprensa ou a terceiros, ainda que de forma indireta. Qualquer informação sobre o estado de saúde, atendimento ou regulação será prestada exclusivamente ao próprio paciente, ou quem legalmente seja responsável pelo mesmo de forma segura e de acordo com os critérios legais vigentes”, disse em nota.
Também recomendou que o paciente se dirija até a sua unidade de referência para acompanhar o andamento de suas demandas, ou acesse os canais oficias de relacionamento com o público, pela Ouvidoria SUS – 0800 314 9955 / (67) 3314-9955; Portal da Ouvidoria; e Central 156
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* Matéria atualizada às 12h35 para acrescentar nota da Sesau