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Direto das Ruas

Motociclista não vê fiação solta e enrosca pescoço em cabos

Júlio Cesar Pedroso de Souza, de 28 anos, precisou ser imobilizado por moradores depois de seguir por 5 metros preso

Aletheya Alves | 11/04/2020 11:53
Pescoço ficou marcado por cabos que se prenderam durante o acidente. (Foto: Direto das Ruas)
Pescoço ficou marcado por cabos que se prenderam durante o acidente. (Foto: Direto das Ruas)

Motoentregador segue com restos de fio colados ao pescoço dois dias depois de acidente ser causado por cabos de telefone soltos na Avenida Delegado Alfredo Hardman, Jardim Centro Oeste. No momento, desorientado, ele ficou preso e precisou ser ajudado por moradores do bairro.

Ainda andando com ajuda da esposa, Júlio Cesar Pedroso de Souza, de 28 anos, diz que a avenida estava muito escura quando passou pelo local, na noite de quinta-feira (9). “O acidente foi rápido, eu estava lento na moto e achei que fosse um bicho no meu pescoço. Depois percebi que era a fiação, a moto caiu e fui sendo arrastado”, conta.

Ele explica que o plástico dos cabos acabou derretendo na pele enquanto não conseguiu se desprender. “Esperei a ambulância e fui para o médico. Ele disse que por pouco não tive a veia do pescoço cortada. Continuo sentindo o cabo prendendo na pele e a dor na perna, que machucou bastante”.

A esposa, Bruna Aparecida Martins de Souza, de 20 anos, está ajudando Júlio em casa. Ela disse que o marido está com dificuldades de dormir mesmo com os remédios receitados no hospital. Por enquanto, registraram denúncia online na polícia civil e tentam encontrar para quem reclamar sobre a fiação.

Por meio da assessoria de imprensa, a Energisa informou que "os fios soltos são de telefonia. Portanto, todo reparo e manutenção desta fiação são de responsabilidade das empresas de telefonia. Quando a Energisa é acionada sobre alguma fiação solta, uma equipe da concessionária é enviada ao local para verificar se é de responsabilidade da empresa".

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