"Ninguém dorme": Moradores denunciam barulho e confusão em tabacaria do Leblon
Mesmo após operação que prendeu 7 pessoas em janeiro, os vizinhos continuam lidando com o problema
RESUMO
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Moradores do Jardim Leblon, em Campo Grande, denunciam perturbação do sossego causada por tabacaria na Avenida Manoel Joaquim de Moraes. O estabelecimento tornou-se ponto de encontro para festas e aglomerações, com barulho excessivo e desordem até a madrugada. Em janeiro, o local foi alvo de operação policial que resultou em sete prisões e mais de 20 veículos apreendidos. Apesar da ação, moradores relatam que os problemas persistem e pedem fiscalização mais rigorosa. Entre as queixas estão vandalismo, rachas de carros e descarte irregular de lixo.
Moradores do Jardim Leblon, em Campo Grande, dizem que o sossego acabou desde que uma tabacaria da Avenida Manoel Joaquim de Moraes virou ponto de encontro para festas, som alto e confusão até de madrugada. O problema, segundo eles, acontece todos os dias e se agrava nos fins de semana. Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
“Olha, morar naquela região está sendo muito complicado. É uma algazarra: o pessoal mija nos portões, deixa copos de bebida espalhados, quebra garrafas de cerveja, faz racha e queima pneu na esquina… Não dá pra dormir”, desabafa uma moradora, que vive há pouco mais de um ano no bairro e preferiu não se identificar.
Ela conta que o movimento começa cedo e se estende até o amanhecer. “Eles abrem o dia inteiro, mas o negócio pega mesmo à noite. Ontem era mais de uma da manhã e ainda tinha gente lá. Semana passada, acordei às 4h30 da manhã com barulho de carro fazendo racha e moto acelerando. É terrível; ninguém aguenta mais.”

Outro morador confirma a rotina de incômodo. “Todo dia, se for lá à noite, é lotado de gente, molecada. É terrível, ninguém aguenta mais”, reforça.
A tabacaria chegou a ser alvo de uma operação da Denar (Delegacia de Repressão ao Narcotráfico) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) em janeiro deste ano, quando sete pessoas foram presas e mais de 20 veículos apreendidos por irregularidades. Na época, a ação foi motivada por denúncias semelhantes às de hoje, de perturbação do sossego e desordem no local.
Apesar disso, o funcionamento segue o mesmo, de acordo com os moradores, que pedem fiscalização mais rígida.
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