Atraso médio nas dívidas dos lares de Campo Grande chega a 70 dias
Total de pessoas endividadas da Capital é de 219.707
O índice de famílias endividadas em Campo Grande atingiu 66,7% em novembro, segundo dados da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
RESUMO
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O índice de famílias endividadas em Campo Grande alcançou 66,7% em novembro, totalizando 219.707 pessoas, conforme dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Desse total, 96.257 estão com contas em atraso e 47.318 não terão condições de quitar suas dívidas. O cartão de crédito lidera como principal fonte de endividamento, afetando 68,7% dos entrevistados, seguido por carnês (18,6%) e financiamento de veículos (11,7%). A pesquisa, que ouviu 17.800 famílias, revelou que 50,6% dos inadimplentes estão com dívidas atrasadas há mais de 90 dias, com média de 70 dias de atraso.
O total de endividados da Capital é de 219.707, sendo 96.257 endividados com contas em atraso; e 47.318 não terão condições de pagar. Em relação ao tempo da dívida atrasada, 50,6% têm acima de 90 dias; 29,5% entre 30 e 90 dias; 12,4% até 30 dias. Em média, as dívidas estão atrasadas em 70 dias nos lares de Campo Grande.
De acordo com a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS), Regiane Dedé de Oliveira, o endividamento corresponde a qualquer compromisso financeiro assumido de forma parcelada, como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, financiamentos de veículos e seguros.
“Quando as contas são pagas regularmente e permanecem sob controle, o endividamento é considerado saudável, pois contribui para a dinâmica da economia”, completou.
O principal problema das dívidas continua sendo o cartão de crédito para 68,7% dos entrevistados. Carnês (18,6%); financiamento de carro (11,7%); financiamento de casa (10,7%); crédito pessoal (10,5%); e crédito consignado (8,6%).
A pesquisa mostrou que 43,8% das pessoas moram com alguém que tem alguma dívida e que 56,1% responderam que não.
Sobre o comprometimento da dívida, por mais de 1 ano para 35,7% dos entrevistados; entre 6 meses e 1 ano para 18,8%; entre 3 e 6 meses, 12,4%; até 3 meses, 14%.
Sobre as parcelas comprometidas com dívidas mensais, 52,6% estão de 11% a 50% da renda comprometida; 15,4% estão com até 10% da renda comprometida; e 11,9% com mais de 50% da renda comprometida.
Para a realização da pesquisa, 17.800 famílias foram entrevistadas nos últimos dez dias de outubro.
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