Construtoras investem R$ 1 bi na Capital
Apostando no potencial de crescimento da cidade, grandes incorporadoras como a Klabin, MRV e Abyara, estão investindo pesado na construção de condomínios fechados e prédios em bairros nobres e estratégicos de Campo Grande. São negócios que focam desde a classe média baixa, com imóveis a partir de R$ 50 mil, até apartamentos de alto padrão, cujo preço pode chegar a R$ 1 milhão. Nos próximos 10 anos a Capital deve receber empreendimentos de cerca de R$ 1 bilhão, conforme apurado pelo Campo Grande News.
Apontada como líder brasileira em empreendimentos habitacionais e uma das recordistas em desempenho na Bolsa da Valores em 2007, a MRV já comprou várias áreas na Capital e só em uma delas vai investir R$ 42,3 milhões. Nesta área serão construídas 395 unidades residenciais, mas a meta é até o fim do ano que vem lançar 3 mil unidades, investimento que deve chegar a R$ 200 milhões. Há áreas compradas na rua 14 de julho e na Avenida Mascarenhas de Moraes.
A empresa tem como público alvo a classe média e média baixa, famílias com renda entre R$ 1,2 mil e R$ 7,3 mil. O valor dos imóveis vai de R$ 50 a R$ 250 mil, dependendo do padrão. A MRV trabalha com condomínio fechado de casas, com áreas de lazer mais incrementadas, que são os de maior valor e também com condomínio de prédios com áreas de lazer mais simples.
O vice-presidente comercial da MRV, Eduardo Barretto, disse que a companhia decidiu investir na cidade tendo em vista estudos do mercado local, observando critérios básicos como o PIB, a renda per capita, a população e o déficit habitacional.
Neste mesmo nicho, voltado à classe média baixa, a Vanguard, do Grupo Plaenge também já firmou com a prefeitura compromisso de investir R$ 300 milhões nos próximos 10 anos. As unidades serão de até 110 metros quadrados.
Também está investindo na Capital, segundo apuração, a Engepar, com 72 unidades lançadas na região do Tiradentes e mais 100 por serem lançadas.
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