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Economia

Frio e redução de IPI elevam vendas do Dias das Mães

Redação | 09/05/2009 12:04

A chegada do frio e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) pelo Governo federal ajudaram a elevar as vendas do Dia das Mães, segunda data mais importante para o comércio após o Natal. Desde cedo, o movimento de consumidores é intenso na região central da Capital. A concentração de consumidores é maior em lojas de calçados, roupas e eletrodomésticos.

Pesquisa da Uniderp/Anhanguera estima que a data deverá movimentar R$ 36 milhões no comércio de Campo Grande neste ano. O gerente da Riachuelo, Amilton Oliveira, estimou que as vendas terão aumento de 8% a 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Os itens mais procurados são roupas de inverno, como malhas, jaquetas e casacos. A chegada de frente fria nesta semana também impulsionou a comercialização de edredons e lençóis.

Já na Bumerang, o movimento estava aquém do esperado para este ano. Antes de fechar as portas, prevista para as 18h deste sábado, o gerente Manoel Macedo tinha expectativa de reverter a previsão de redução de 5% a 7% nas vendas em relação ao Dia das Mães de 2008. Já em algumas lojas de calçados, consumidores enfrentaram filas enormes para pagar e parcelas os produtos. Funcionários confirmaram que as vendas estavam melhores do que no ano passado.

Apesar de pesquisa estimar que apenas 7,76% dos consumidores terem a intenção de comprar eletrodomésticos, consumidores aproveitaram a redução do IPI para comprar produtos da linha branca, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar roupa. A dona de casa Tatiana Yarzon, 31 anos, ganhou um fogão dos filhos Ingrid, 8 meses, e Mateus, 2. "Era o presente que eu estava precisando e gosto de cozinhar", afirmou, feliz com a aquisição feita pelo marido, o colador de outdoor, Cleilson Zangirolani, 30. Ele contou que achou o valor barato. Antes da redução, o fogão estava custando entre R$ 600 e R$ 700. Ontem, gastou 30% para presentear a esposa com um eletrodoméstico de R$ 490.

Comprar uma geladeira é o sonho de consumo da dona de casa Diolanda Cardoso, 67, mãe de cinco filhos. Acompanhada da neta, ela passeou pelo centro da cidade em busca de produtos em oferta. No entanto, não gostou do que encontrou. "Ta muito caro, não dou conta sozinha", afirmou, sobre a geladeira vendida ao custo de uma entrada mais 24 parcelas de R$ 88. Segundo vendedores, neste ano, a sensação é a comercialização da TV LCD de 32 polegadas, que custa em torno de R$ 1,4 mil. Alguns estabelecimentos já estavam sem o produto no início da tarde deste sábado.

Segundo pesquisa da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), 42,59% dos consumidores vão comprar peças do vestuário ou calçados para as mães. A operadora de caixa Maquelei de Senas Ramos, 19, mãe de dois filhos, ganhou um sapato de presente. O marido, o armador Aparecido dos Santos, 28, considerou que a situação este melhor neste ano, apesar da crise econômica mundial. "Estão mais baratos", ressaltou Maqueli, feliz com o presente.

Outro levantamento, da Uniderp/Anhanguera, constatou que o valor do presente neste ano será de R$ 117, 13,9% menor em relação aos R$ 136 do ano passado. 66% querem pagar à vista, contra 50% em 2007 e 64% no ano passado.

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