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Economia

Ministério da Agricultura reprova lotes de sete marcas de café; veja quais são

Os testes detectaram desde fragmentos de cascas e paus até areia

Por Ângela Kempfer | 27/11/2024 16:35
Ministério da Agricultura reprova lotes de sete marcas de café; veja quais são
Grãos de café expostos em cesta. (Foto: Marcello Casal Jr., Arquivo/Agência Brasil)

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta quarta-feira (27) uma lista de sete marcas de café torrado consideradas impróprias para consumo, após análise laboratorial que identificou impurezas e matérias estranhas acima do permitido pela legislação. A medida é parte de um esforço maior do governo federal para reforçar a fiscalização sobre produtos de origem vegetal e proteger os consumidores.

Entre as marcas desclassificadas estão:

  • Cooperbac
  • Fino Sabor Superior
  • Rio Preto
  • Pedrosa
  • Caseiro Mineiro
  • Café Pioneiro

Os testes detectaram desde fragmentos de cascas e paus até a presença de detritos como areia e sementes de outras plantas. A legislação brasileira, que regula o padrão de qualidade para o café torrado, estabelece limites rigorosos para esses elementos, que podem comprometer tanto o sabor quanto a segurança do produto.

Até agora, apenas o Café Rio Preto se manifestou oficialmente. Em nota, a empresa afirmou que o lote em questão foi produzido em 2023 e que, ao ser notificada, realizou o recolhimento do produto. "O problema foi identificado e corrigido ainda em 2023, envolvendo um único ponto de venda", esclareceu.

O que fazer se você comprou um dos lotes? - O Mapa orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromperem imediatamente o consumo. Com base no Código de Defesa do Consumidor, é possível solicitar a troca ou o reembolso do item diretamente no ponto de venda.

Essa operação faz parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE). O objetivo é reduzir irregularidades e garantir que alimentos de origem vegetal, como o café, sejam produzidos dentro dos padrões de qualidade e segurança exigidos.

Ao mesmo tempo, o ministério reforçou que a divulgação da lista foi feita com base em laudos definitivos e que novas fiscalizações devem ocorrer nos próximos meses para coibir práticas que coloquem em risco a saúde dos consumidores.

(Com informações da Agência Brasil)

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