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Economia

Preço da cesta básica dispara e Capital registra a maior alta do País

Entre março e abril, o aumento em Campo Grande foi quase 3 vezes maior do que em outras capitais

Jhefferson Gamarra | 07/05/2021 11:28
Em 12 meses, Campo Grande teve um aumento de 18,27% no valor de alimentos básicos (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Em 12 meses, Campo Grande teve um aumento de 18,27% no valor de alimentos básicos (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgado nesta sexta-feira (7), aponta que entre março e abril deste ano, o preço médio da cesta básica aumentou em 15 capitais. Durante o período, Campo Grande registrou a maior alta do país, com elevação de 6,02% % no valor do conjunto de alimentos básicos.

No período de dois meses, o aumento em Campo Grande foi quase 3 vezes maior do que nas capitais do país que compõe o ranking de elevação no valor do alimentos. A 2ª capital com maior aumento foi João Pessoa (2,41%), seguido de Vitória (2,36%) e Recife (2,21%).

Na comparação dos últimos 12 meses, entre abril de 2020 e abril de 2021, a capital sul-mato-grossense ocupa a 4ª colocação entres a cidades que mais aumentaram o valor da cesta básica. As maiores elevações foram observadas em Brasília (24,65%), Florianópolis (21,14%), Porto Alegre (18,80%) e em Campo Grande (18,27%).

Segundo o Dieese, o valor da cesta básica em Campo Grande, atualizado em abril, atingiu R$ 586,26. Este valor corresponde a 57,62% do salário mínimo vigente. O preço da cesta básica para uma família composta por quatro pessoas custa em média R$ 1.758,78.

Entre os principais itens da cesta com maior aumento nos preços no mês de abril, o Dieese destacou: o tomate (12,90%), com preço médio de R$ 4,20 o quilo, seguido pelo café em pó (11,62%), feijão carioquinha (8,97%), manteiga (8,82%), pão francês (7,58%), batata (6,61%), açúcar cristal (6,11%), carne bovina (5,92%), farinha de trigo (5,57%), óleo de soja (5,52%), banana (1,34%) e o leite de caixinha (0,89%).

O único produto com retração no valor, registrado em abril foi o arroz, com -2,71%, encontrado com preço médio do quilo em R$ 4,66.

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