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Maioria busca cuidar da mente, mas comentários expõem barreiras

Resultado, apesar de indicar maior preocupação com o tema, também expõe desafios

Por Gabriel Neris | 01/10/2025 08:31
Maioria busca cuidar da mente, mas comentários expõem barreiras
Bilhete deixado em pontilhão de Campo Grande (Foto: Arquivo)

Enquete realizada pelo Campo Grande News mostrou que 53% dos leitores afirmam buscar alguma atividade ou terapia para preservar a saúde mental, enquanto 47% disseram não adotar nenhum tipo de cuidado específico. O resultado, apesar de indicar maior preocupação com o tema, também expõe desafios: nos comentários, muitos leitores relataram dificuldades em acessar atendimento adequado.

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A saúde mental tem ganhado mais atenção em Campo Grande, com 53% dos leitores do Campo Grande News afirmando buscar ajuda especializada. No entanto, muitos relatam dificuldades no acesso ao atendimento, com queixas sobre burocracia e falta de acolhimento adequado nos serviços públicos.O tema ganhou destaque após um incidente trágico no último dia do Setembro Amarelo, quando um homem faleceu ao cair do viaduto da Avenida Afonso Pena. O caso evidencia a urgência de melhorias na rede de atenção psicossocial e a implementação de políticas públicas mais efetivas.

A leitora Lucineide Dias Lino afirmou que, para conseguir apoio nos serviços de saúde mental é preciso “se humilhar muito”. Segundo ela, chegou a ouvir que só seria atendida em caso de surto ou tentativa de tirar a própria vida. Já Juliana Coelho destacou o paradoxo entre as campanhas de prevenção e a realidade de profissionais da saúde: “99% diriam hoje que não estão bem”.

Outros relatos reforçam a fragilidade do sistema. Natuvida Natu criticou a burocracia para conseguir receita de medicamentos, apontando o risco que a demora pode trazer a quem já está fragilizado. Marileide Souza cobrou políticas públicas que unam saúde e assistência social para evitar tragédias: “Por que os governantes não pensam em projetos que possam ajudar mais de perto?”, questionou.

Maioria busca cuidar da mente, mas comentários expõem barreiras

O tema ganhou ainda mais força porque, no último dia da campanha Setembro Amarelo, um homem morreu ao cair do viaduto da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, após sair de um hospital.O caso reforça o alerta sobre a necessidade de ampliar o acesso e melhorar a qualidade da rede de atenção psicossocial.