Brasil cumpre objetivo nas Paralimpíadas de Londres e já pensa no Rio em 2016
O Brasil consolidou seu melhor desempenho na história dos Jogos Paralímpicos, com a sétima colocação no quadro de medalhas e 21 ouros conquistados e 43 pódios no total. Neste domingo aconteceu o encerramento oficial de suas competições após a final do futebol de 7, vencida pela Rússia contra a Ucrânia.
A campanha, com três ouros de vantagem sobre a Alemanha, confirmou a projeção feita pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) meses antes da competição, superando Pequim, quando o Brasil também havia atingido a melhor campanha de sua história nas Paralimpíadas, com 16 medalhas de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.
Existia também a expectativa de que o País ultrapassasse as 50 medalhas em Londres, mas o objetivo foi ofuscado pelo crescimento no número de vitórias.
A última medalha brasileira saiu na manhã deste domingo, quando Tito venceu a maratona T46. Desde o primeiro dia de competições, no dia 30 de agosto, quando Michele Ferreira conquistou o bronze na categoria até 52 kg do judô a primeira condecoração em Londres, foram 43 pódios. Além das 21 medalhas de ouro, foram 14 de prata e oito de bronze.
Ao fim de mais uma Paralimpíada, o saldo brasileiro é altamente positivo. E o crescimento do paradesporto nacional deve seguir na mesma toada. Para daqui a quatro anos, no Rio de Janeiro, a nova meta do CPB é bem menos modesta: o quinto lugar no quadro de medalhas.
"Estes Jogos nos deixaram algumas lições, como a de diversificar a participação de brasileiros em outros classes. Queremos ampliar isso para 2016. Temos muito material humano para trabalhar. Muita gente nova apareceu", concluiu o presidente do CPB.
