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Esportes

Frio não desanima, e futebol americano reúne 150 pessoas no Morenão

Vinícius Squinelo e Graziela Rezende | 10/08/2013 17:07
Jogo está virando febre em Campo Grande (foto: Marcos Ermínio)
Jogo está virando febre em Campo Grande (foto: Marcos Ermínio)

O frio de menos de 16º C em Campo Grande não espantou pelo menos 150 pessoas que foram assistir ao futebol americano no Estádio Morenão, na tarde deste sábado (10). Time da casa, o Campo Grande Gravediggers realizara sua quarta partida pelo Torneio Touchdown 2013, contra o Vitória Antares (ES).

O jogo teve início às 16h, a previsão é que dure pelo menos 3h. Às 16h30 cerca de 150 pessoas acompanhavam a partida no Morenão, muitos sem nem conhecer as regras do futebol americano, esporte que está crescendo dia a dia em todo o país.

O adversário, o Vitória Antares, do Espírito Santo, não venceu nenhuma partida na competição ainda. Também não faz parte do grupo do time do Gravediggers, porque diferente do futebol, além de enfrentar os times da mesma conferência, a George Halas, os times ainda enfrentam outros dois adversários de outras chaves, através de sorteio (padrão semelhante ao da National Football League- NFL).

Novidade – A partida atraiu pelo menos 150 pessoas neste sábado, muitos amantes do esporte e também quem não sabe nada do futebol americano. “Não sei de regra nenhuma, vim ver meu neto, que joga no time”, confessou Dirce Fernando, 75 anos, acompanhada da filha Fátima Mishira, 53 anos.

Mãe do atleta Tiago Mishira, Fátima garante que “se alguém dá uma trombada forte nele, eu grito aqui da arquibancada”.

Acompanhado da esposa, o auxiliar administrativo André Bucker, 21 anos, é um dos amantes do esporte.”Tentei entrar no time, não deu certo, mas fim do ano tento novamente”, lamentou.

História – Fundado em 2008, a equipe surgiu a partir da reunião de profissionais liberais de várias áreas de atuação apaixonados pelo futebol americano e assíduos espectadores dos jogos na televisão. O nome do time é inspirado na brincadeira com a profissão de um dos fundadores, que é técnico em necrópsia.

Hoje o time tem cerca de 50 atletas costumeiros e já contou até com a ajuda de dois americanos especialistas: Thomas Farlow então técnico ofensivo e Richard Hackler como técnico defensivo que estiveram presentes durante treinos aconselhando e acompanhando.

Esta é a segunda vez que o time campo-grandense disputa a competição, que é a mais difícil e disputada do Brasil. Na edição do ano passado a equipe terminou na 14º colocação, de 19 participantes.

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