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Esportes

São Silvestre: MS tem atleta que trocou a oficina mecânica pelas maratonas

Helton Verão | 28/12/2013 09:35
Vilmar é o principal destaque de MS, apesar de ir pela primeira vez, abandonou a oficina mecânica para se dedicar ao esporte
Vilmar é o principal destaque de MS, apesar de ir pela primeira vez, abandonou a oficina mecânica para se dedicar ao esporte

O dia 31 de dezembro para alguns sul-mato-grossenses representa muito mais do que os preparativos para as festas do fim de ano, significa concentração para a maior corrida de rua do Brasil, a São Silvestre. Entre eles está o ex-mecânico Vilmar Roberto Dias, que festeja hoje, aos 31 anos, poder abandonar as ferramentas, para viver somente do atletismo.

Ele embarca no domingo para a sua primeira São Silvestre. Dias descobriu o dom para as maratonas com incentivo do pai, que hoje aos 70 anos segue correndo e há três o convenceu a começar a correr. “Meu pai sempre me convidou a correr, então em 2010 resolvi tentar e hoje posso sobreviver só do esporte, tenho patrocinadores e tenho uma renda melhor de quando era mecânico”, conta Dias.

Só em neste ano, Vilmar diz ter perdido as contas de quantas maratonas correu, ele calcular em torno de 15. Sobre a São Silvestre, seu técnico, Ronaldo Trovão dá as dicas sobre como se comportar. “Já sei que a primeira metade da prova tem muitas descidas, mas me segurar para a subida da avenida Brigadeiro (Faria Lima) que exige muito do atleta. Treinei muito em estradas de terra em Bonito para aumentar minha resistência”, conta o que estudou.

Vilmar corre por semana 160 quilômetros, sendo 25 por dia. Ele já traça sua meta para o seu maior desafio, no dia 31. “Pretendo chegar em até 48 minutos, o que pode representar uma colocação entre os 20 primeiros”, conta o corredor que larga na elite “b”. Dias embarca no domingo para a capital paulistana.

Luis já participou sete vezes, e em 2006 conquistou sua melhor colocação, a 15ª colocação
Luis já participou sete vezes, e em 2006 conquistou sua melhor colocação, a 15ª colocação

Outro corredor do Estado, o douradense Luis Olmedo, 33, já tem muito mais experiência na prova, foram sete edições em anos intercalados. Desde 2003, ele afirma já saber de cor das ‘ciladas’ que o trajeto oferece. “Muitos corredores começam empolgados num ritmo forte por se tratar de quase 6 km de descida no início, mas depois vem as subidas da Brigadeiro Faria Lima, onde se o atleta não estiver dosado bem sua passada, ele cai de rendimento, Eu mesmo na minha primeira participação cai nessa, agora já estou esperto”, revela Olmedo.

Diferente de Vilmar, Luis começou bem cedo no atletismo, correndo desde os 11 anos de idade.

Entre todas suas participações, teve o melhor resultado em 2006, quando chegou na 15ª colocação.

Olmedo considera ideal fazer a prova em menos de 50 minutos, o que deve representar chegar entre os 50 primeiros.

O douradense já embarca neste sábado para a disputa da prova.

Prata da casa – O chefe de reportagem do Campo Grande News, Francisco Júnior também tem costume de se aventurar em maratonas e não poderia ficar de fora dessa. É a segunda participação dele no evento.

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