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Jogo Aberto

Depois de culto, Bernal apela a Nossa Senhora

Edivaldo Bitencourt | 28/11/2013 06:00

Bateu na mesa – O governador André Puccinelli (PMDB) contou, ontem, sobre o encontro com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em Brasília. Após ele mostrar os números do MS Forte II, a presidente bateu na mesa e mandou o Ministério da Fazenda liberar os recursos para Mato Grosso do Sul. Em uma semana, tudo foi concretizado.

Gratidão - Puccinelli fez questão de dizer que o seu sentimento de gratidão a presidente vai ser usado para apoiar sua reeleição em 2014. O apoio vai ocorrer mesmo que o PMDB busque outro presidenciável. Ele ainda brincou dizendo que agora o PT "não acha tantos defeitos" assim no PMDB.

Quando jovem - André fez questão de dizer que apesar de nascer em outro país e ter estudado em Curitiba, onde ainda era "solteiro" e "galã", ele é um apaixonado incondicional por Mato Grosso do Sul. "Não existe Estado mais promissor, aqui foi o meu maior aprendizado", frisou.

Amasso – O governador brincou, ontem, com a relação entre o PMDB e o PT, no Estado, que podem fechar uma aliança improvável. Ele contou que o PT dá um “amasso”, mas ainda não houve nem namoro nem casamento. Por enquanto petistas sonham retomar o Governo com Delcídio do Amaral, enquanto o PMDB quer continuar com Nelson Trad Filho.

Garantia - O deputado estadual Laerte Tetila (PT) quer pedir um parecer jurídico da CNJ (Conselho Nacional de Justiça) após as definições finais da negociação em relação ao conflito indígena, para que haja garantia que não há nenhuma infração a legislação. "Criamos um fundo nacional que irá intermediar esta compra de terras, mas antes de ser usado gostaria de contar com este aval", apontou.

Denúncias – A malservação dos recursos públicos deve derrubar mais um dirigente da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Campo Grande. Marco Aurélio Tosta deve pedir o chapéu, mas não deverá ficar de mãos abanando. Ele é cotado para um cargo em Brasília (DF).

Piada de mau gosto – O líder do prefeito na Câmara, Alex do PT, classificou como de “piada de mau gosto” a proposta para se criar uma nova Comissão Processante. Ele disse que o processo é muito longo e desgastante.

Enquadra ou demite – O vereador Paulo Pedra (PDT) propôs o enquadramento do secretário municipal de Educação, José Chadid, para solucionar a não convocação de aprovados em concurso público. Ele defendeu até a demissão do tucano caso ele não resolva o problema.

Base – O vereador Ayrton Araújo (PT) reclamou das críticas feitas à base aliada de Bernal na Câmara. Ele disse que tudo é culpa dos aliados, que são sete dos 29 vereadores. “Até se o Bernal for mal, será culpa da base”, queixou-se o petista.

Até tu - O vereador Chiquinho Telles (PSD) resolveu aderir à moda para se comunicar com os colegas. Ontem, ele apelou ao WhatsApp para saber do presidente da Casa, Mario Cesar (PMDB), sobre a possibilidade de se abrir nova Comissão Processante na Câmara. Ele ficou tranquilo ao saber que a medida será adotada em um ato extremo.

Reza – Após participar de um culto com evangélicos no Paço e de uma oração na Câmara Municipal, o prefeito Alcides Bernal (PP) recebeu, ontem, o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Sob risco de cassação, o prefeito não perde uma oportunidade de rezar com os católicos ou de orar com os protestantes.

(colaboraram Kleber Clajus, Leonardo Rocha e Zemil Rocha)

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