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Dona de “fábrica de mosquito” pode desembarcar em MS

Waldemar Gonçalves | 20/01/2016 06:00

Aede$ – O Aedes aegypti, quem diria, pode ser um bom negócio. Pelo menos para a Oxitec, empresa de origem inglesa que desenvolve mosquitos transgênicos – os machos carregam um gene capaz de impedir que seus descendentes cheguem à fase alada. Em Piracicaba (SP), a quantidade de larvas no local onde o experimento é feito diminuiu 82% e, por isso, a parceria com a prefeitura local deve ser estendida. Hoje, a Oxitec apresenta o “Aedes aegypti do Bem” a autoridades de Mato Grosso do Sul.

Fábrica de mosquito – Detalhe: como a iniciativa tem mostrado resultados, a ideia da Oxitec é implantar uma fábrica de mosquitos no município paulista, visando justamente atender outras cidades e regiões do Brasil. O protocolo de intenções para instalar o parque fabril de insetos já foi assinado, prevendo gerar 100 empregos e com capacidade de atender uma população de pelo menos 300 mil pessoas, resultado de “investimento da ordem de milhões de reais”, como disse Glen Slade, executivo da empresa.

Calma lá – A iniciativa da Oxitec é polêmica. Não tem, por exemplo, licença do governo federal para ser usada livremente, em escala comercial, sendo autorizada somente em áreas restritas, com caráter experimental. Também não elimina totalmente as fêmeas picadoras – elas quem, ao sugar o sangue de seres humanos, podem transmitir os vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Os transmosquitos, ou "Aedes aegypti do Bem", disputam as fêmeas com os machos selvagens quando soltos na natureza.

Profundamente – Além de Piracicaba, a Oxitec também fez experimentos em Juazeiro (BA). Lá, a população de Aedes aegypti diminuiu 95% na área abrangida pela experiência. O coordenador estadual de vetores de Mato Grosso do Sul, Mauro Lucio Rosa, disse que é preciso “conhecer profundamente” o projeto dos ingleses antes de implantá-lo por aqui.

Bravinho – Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e preso na Operação Lava Jato, tem causado problemas na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, desde que fechou acordo de delação premiada. Estaria desrespeitando e destratando os agentes. Chegou ao ponto em que ele e os demais presos da Lava Jato tivessem alguns direitos suspensos, como banho de sol e conversas reservadas com advogados. Cerveró também foi removido da cela que dividia com o pecuarista sul-mato-grossense Luiz Carlos Bumlai. As informações são da Folha de S. Paulo.

Juntos – O chefe da pasta de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Marcelo Miglioli, contou com apoio direto de petistas na agenda que cumpriu em Brasília (DF), ontem. Zeca do PT, por exemplo, postou fotos no Facebook de reunião do secretário tucano com membros da Secretaria Nacional de Defesa Civil, da qual também participou.

Burocrática demais – O prefeito de Rio Verde, Mário Kruger, disse que não vai declarar situação de emergência no município, após estragos causados por cheia do rio que passa pela cidade. A decisão, diz ele, é burocrática demais e acaba gerando dor de cabeça. Pelos primeiros cálculos, os prejuízos da cidade com as chuvas, incluindo recuperação de pontes e estradas, chegam a R$ 2 milhões ao cofre municipal.

Medo de avião – O vereador Chiquinho Telles (PSD), que afirma atender a população diariamente em seu gabinete na Câmara Municipal de Campo Grande, diz que político foi eleito para trabalhar os quatro anos e, por isso, ele não aderiu ao recesso. Também porque, diz, neste período fica em Campo Grande, optando por não viajar porque tem medo de avião e de pegar a estrada.

Apagado – Quedas de energia no shopping Campo Grande estão se tornando rotina. Vários clientes já se depararam com picos de luz entre os corredores e lojas, mas as falhas atingem até o cinema, interrompendo o filme e fazendo pessoas desistirem da sessão. Em dezembro, os seguranças diziam às pessoas que fotos não eram permitidas nestas situações.

Na agenda – O governo do Estado se comprometeu a definir até 11 de fevereiro como fica o reajuste salarial dos professores, previsto em 11,36%. Ontem foi o primeiro encontro com representantes da categoria para discutir o assunto. “Vamos nos reunir com o secretário da Fazenda para buscar uma forma de viabilizar os recursos. A proposição do governo é sempre de valorizar a educação”, destacou a governadora em exercício, Rose Modesto.

(com a redação)

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