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Comportamento

Professor ataca “bichonas” da UFMS e defende fim de cursos “coloridos”

Ângela Kempfer | 26/05/2013 15:05
Post do professor no Facebook.
Post do professor no Facebook.

Parece pegadinha, pelo teor caricato e violento da mensagem, mas ao que tudo indica não é. No Facebook, o professor universitário Kleber Kruger teve uma reação radical, ao encontrar paredes pichadas nos corredores da universidade na última sexta-feira. Infelizmente, não há como não reproduzir alguns palavrões usados por ele, para não comprometer interpretações.

“Hoje cheguei na Federal e encontrei algumas paredes dos cursos de computação e engenharia pichadas com frases como: ‘O amor homo é lindo!’, ‘Homosexualismo é lindo!’, ‘Fora machismo!’ ... aaah! se fuderem seus *viados fila da puta!”

E não para por aí, depois da explícita raiva, Kleber continua, pedindo o fim de alguns cursos que considera “coloridos”. “Aí, nas paredes daqueles cursos formadores de bichonas tá tudo limpo! Depois eu falo que tinha que pegar aqueles cursos de gente colorida e fechar tudo! E saio rotulado como preconceituoso, porque tá na moda defender homossexualismo.”

Ele continua com termos ainda mais chulos, em frases agressivas. São tantos ataques que a reação foi instantânea, de gente revoltada com o texto, principalmente, por se tratar de um professor universitário, do curso de Ciências da Computação.

“Ninguém nunca chegou em vocês e disse diretamente ou tentou impor um ponto de vista de forma agressiva eu tenho certeza, no máximo picharam corredores que há décadas não são reformados. É o cúmulo da homofobia”, protesta Geisiane Sena.

O professor parece alheio ao repúdio e reforça: “Eu ainda não sei qual o objetivo disso, porque as pessoas que não tinham nenhum tipo de *repudiação ao homossexualismo, com essas atitudes passarão a ter. E essas atitudes de pichar paredes dos outros cursos é vista como uma espécie de provocação. Depois eles tomam uma surra, morre um *viado lá no Campus, sai no jornal e pronto! conseguiram chamar a atenção que eles tanto queriam!”

A jornalista Lyra Libero é uma a reagir: “Como você tem coragem de destrinchar ódio e ainda dizer 'E olha que eu, Kleber Kruger, num tenho nada contra se vc, caro amigo leitor doador de cu'??????? meu, como é que você conseguiu ser professor? Sério.”

Os alunos da UFMS seguem com lembretes do tipo: "Acho que alguém deveria perder o emprego de professor"

Mas também há mensagens de apoio “Falou bem agora Kleber”, diz rapaz que se identifica como José Alves.

Depois de 21 compartilhamentos e vários comentários indignados, Kleber excluiu a postagem do Facebook. O Lado B tentou conversar com Kleber pelo Facebook, mas o professor não respondeu.

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