Capivara vira ninja e usa máscara para proteger bioma pantaneiro
Inspirado em Tartarugas Ninjas, jogo com um dos símbolos de MS quer ensinar desafios enfrentados na região
Para proteger o bioma pantaneiro, a capivara precisou virar ninja, literalmente. Um jogo desenvolvido em Dourados colocou um dos símbolos de Mato Grosso do Sul para caçar inimigos que destroem a fauna e a flora regionais. De faixa nos olhos e espada, ela percorre a planície alagável em busca de quem faz queimadas, mata animais e trafica os bichinhos.
RESUMO
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Um jogo desenvolvido em Dourados, Mato Grosso do Sul, transforma a capivara em uma heroína ninja que protege o bioma pantaneiro. Com faixa nos olhos e espada, o personagem enfrenta ameaças como queimadas, caça predatória e tráfico de animais em cinco níveis de aventura. O projeto, criado por oito alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, foi inspirado em desenhos animados dos anos 1990 e na forte presença da cultura japonesa no estado. O protótipo, que levou dois anos para ser desenvolvido, já está disponível ao público e busca conscientizar sobre os problemas ambientais do Pantanal de forma lúdica.
O protótipo demorou dois anos para ser desenvolvido e conta com duas fases. O jogo final será composto por cinco níveis. De acordo com a coordenadora do projeto, desenvolvido por oito alunos do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), Flávia Gonçalves Fernandes, a ideia de colocar o mamífero como 'ninja' foi inspirada na nostalgia de desenhos animados da década de 1990, como as Tartarugas Ninjas.
“Além disso, o termo ‘ninja’ também está relacionado a um guerreiro valoroso e habilidoso, comprometido com sua missão. Outro fator que contribuiu para a escolha do termo ‘ninja’ foi o fato de o Estado ser o terceiro com maior número de descendentes de japoneses”, comenta.
Ela explica que o controle do jogo é realizado por meio do teclado do computador e que o estilo do game é de ação e aventura.
O grupo responsável pelo desenvolvimento do jogo Capivara Ninja levou o game para a Semana Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.
“Nós estamos muito felizes e realizados com a aceitação e o feedback positivo do público diante da apresentação do protótipo em diversos eventos locais, regionais e na primeira participação nacional, com milhares de visitantes em nosso estande.”

Sobre a finalização do projeto, ela comenta que a falta de incentivo financeiro impede a dedicação exclusiva da equipe à produção do jogo e a conclusão em menos tempo. O game já está disponível ao público aqui.
Franclei Barnabé dos Santos, acadêmico do curso superior de Tecnologia em Jogos Digitais, explica que o Capivara Ninja busca, além de despertar a consciência ambiental, aproximar o público da realidade do Pantanal.
“Tem o objetivo de ensinar de forma lúdica seus jogadores sobre os problemas enfrentados no bioma como caça predatória, tráfico de animais, desmatamento criminoso e incêndios, apresentando uma narrativa envolvente com desafios inspirados nesses problemas".
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