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Consumo

Da Hungria, Eleonora recomeçou com a família no Brasil e hoje faz belos balanços

O acessório é feito com tecido comum ou impermeável, tem capacidade para aguentar o peso de uma criança até 25 quilos

Thailla Torres | 18/05/2018 07:49
Maya é a modelo principal dos balanços feitos pela mãe, aqui em um modelo listrado
Maya é a modelo principal dos balanços feitos pela mãe, aqui em um modelo listrado

O colorido dos balanços completa a alegria na casa da professora e artesã Eleonora Szász Capestrani. Nascida na Hungria, ela chegou ao Brasil há cinco anos para uma nova vida em Campo Grande, na companhia da filha e do marido. Hoje, encanta com a produção de balanços coloridos que são um efeito calmante para muitos bebês.

O trabalho começou há seis meses, agradando a filha. O marido, engenheiro florestal, ajudou no trabalho com a madeira enquanto ela se dedica exclusivamente à costura. O balanço não é novidade, mas ganha um carinho especial de Eleonora na escolha de cada tecido, textura e acabamento.

Eleonora começou a produção há 6 meses.
Eleonora começou a produção há 6 meses.
Tecidos coloridos são escolhidos  para produção.
Tecidos coloridos são escolhidos para produção.

O balanço que veio para divertir a pequena Maya, de 11 meses, agora virou negócio requisitado. Famílias tem pedido o brinquedo para, além da diversão, contribuir com a calma dos bebês. "Eles adoram, tem bebê que até dorme com o balanço de leve. É a coisa mais linda de ver", conta a mãe

O acessório é feito com tecido comum ou impermeável, tem capacidade para aguentar o peso de uma criança até 25 quilos. A cadeirinha feita com madeira é bem lixada e recebe uma camada de cera de abelha para ficar lisinha e não machucar as crianças. Cada um custa R$ 220,00 e vem com suporte para colocar dentro ou fora de casa.

Eleonora conta que chegou no Brasil em 2013 depois de conhecer o marido na Inglaterra. Ela formada em História e os dois se conheceram durante um intercâmbio. "Ele estudava inglês e eu passei a estudar também para dar aulas".

Como as oportunidades de trabalho eram maiores no Brasil, Eleonora decidiu recomeçar a vida por aqui. "Primeiro consegui um trabalho no Tocantins e depois meu marido arrumou trabalho aqui e nos mudamos".

Sem falar nada em português, o desafio foi aprender a língua em pouco tempo. "Só falava em inglês e passei a dar aulas em algumas escolas daqui. Mas foi muito difícil, ainda é".

O calor a faz ter saudades da terra natal que na maior parte do tempo tem temperaturas mais amenas. "Sofri muito com o calor, mas também amei o povo e a comida. A comida brasileira é deliciosa", diz.

Agora, com Maya, ela aproveita o tempo que fica em casa com a filha para se dedicar aos balanços. "É um trabalho e uma distração para quem é mãe, também sempre gostei de costurar"

Quem tiver interesse pode entrar em contato com Eleonora pelo Instagram.

Dá até para aproveitar um soninho.
Dá até para aproveitar um soninho.
Da para ficar confortável no balanço.
Da para ficar confortável no balanço.
Até os cães gostam do acessório.
Até os cães gostam do acessório.
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