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Diversão

Bar da Madah já mudou de direção, de nome, mas não perde a majestade aos sábados

Anny Malagolinni | 10/09/2012 07:10
Bar da Madah fica lotado aos sábados, na rua Joaquim Manoel de Carvalho, 101, Vila Carvalho.
Bar da Madah fica lotado aos sábados, na rua Joaquim Manoel de Carvalho, 101, Vila Carvalho.

Em uma rua estreita da Vila Carvalho, os sábados fervem no Bar da Madah. O nome, que originalmente terminava no último “a”, ganhou um “h” quando mudou de direção, só para incrementar o que sempre foi famoso pela boa música e a feijoada.

Quando Renata Christóforo, 42 anos, comprou o bar, em 2008, os cliente pediram três coisas. A primeira foi para que voltasse a se chamar Mada, porque havia sido batizado de “Antigos”. Em segundo lugar, que a feijoada fosse feita pela mesma cozinheira. Por fim, que o músico oficial da casa, Galvão, continuasse a tocar.

A empresária nem pensou em “desobedecer”. “Só acrescentei o ‘h’ para ficar mais charmoso”, lembra Renata. O nome é uma homenagem à criadora, que conquistou a clientela.

A tradicional feijoada não mudou e para dar conta da demanda são gastos 25 quilos de feijão só aos sábados. Com carnes e temperos, o peso sobe para 70 quilos, quantidade que exige seis pessoas na cozinha.

Servida pontualmente ao meio-dia, o prato principal é só o início da movimentação que continua até às 20h30. Não para antes, porque o microfone fica aberto às boas vozes e a tarde vai passando como se fosse um sarau.

Feijoada completa, marca da Madah.
Feijoada completa, marca da Madah.
Maria Leda é a "Madrinha da Banda”.
Maria Leda é a "Madrinha da Banda”.

Maria Leda Ferreira Villalba comenta que “não tem mais idade”, mas não para. Sempre muito bem maquiada, com um perfume marcante e roupas originais, ela chega no Madah dançando e se tornou uma das atrações do bar, com direito a cadeira Cativa e o título de “Madrinha da Banda”.

A professora Izilda Godoy é mais tranqüila. Passava em frente, mas esperava surgir um convite para conhecer o bar. Finalmente o dia chegou ao lado da amiga Julia Sosa, aposentada, que frequenta o bar há mais de 10 anos. “A feijoada da Madah pra mim é a melhor de Campo Grande”, garante a cliente fiel.

Já o comerciante Marcelino Gutierrez, nunca se fez de rogado e há 3 anos “bate ponto” na Madah aos sábados, sempre com a esposa. “É um local de ambiente familiar e de diversidade musical, além da feijoada”, justifica.

É um boteco, e a proprietária Renata não tem a menor pretensão de tornar o lugar em “um bar fino”. “Campo Grande é uma cidade carente de locais como este, aqui as pessoas ficam a vontade, é um local alternativo. É uma bagunça organizada”, resume a proprietária.

Para a turma que se diverte sem ver a hora passar, “sábado sem Madah não é sábado”. A pedagoga Lucia Regina Castelo frequenta o local desde a inauguração, há 11 anos. “Esse lugar me remete o Rio de Janeiro por ser um bar de calçada. Eu gosto de ouvir boa música e aqui eu tenho isso”.

Ela conta que em uma das idas ao bar, quebrou o pé dançando. “Fui imediatamente para o Pronto Socorro e depois de ser engessada voltei para o bar”.

Serviço: A Madah funciona na rua Joaquim Manoel de Carvalho, 101, Vila Carvalho. A feijoada individual custa R$ 20,00, para duas pessoas sai por R$ 30 reais e para três custa R$ 40,00.

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