ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 27º

Diversão

Dono de bar e músicos criam “Molho Cultural” e dão forcinha às bandas autorais

Anny Malagolini | 21/09/2013 07:45
Ontem, o projeto trouxe à cidade a banda goiana Black Drawing Chalks, de Goiânia (GO)
Ontem, o projeto trouxe à cidade a banda goiana Black Drawing Chalks, de Goiânia (GO)

Em Campo Grande, o rock ganhou novo impulso, graças a colaboração de quem gosta do gênero. Há 4 meses, o empresário Ricardo Merjan e os músicos Marcel Ribeiro e Rafael Porto criaram o “Molho Cultural”, um projeto para que as bandas com trabalho próprio, autoral, tenham espaço e consigam dinheiro na noite.

Se quem faz cover já tem dificuldades para tocar, os que tentam ainda emplacar um sucesso penam ainda mais. É nessa hora que o trio empreendedor recorre aos contatos Brasil afora.

O ponto de partida é fazer com que os talentos daqui sejam vistos em outras cidades do País. A cada edição de evento, que leva o mesmo nome do projeto, o grupo traz alguma banda de fora da cena independe para se apresentar em Campo Grande, e vice-versa, como uma “troca cultural”. “É mais fácil o público aceitar quem vem de fora", diz Ricardo.

Marcel, por exemplo, toca na “Gobstopper”, que segundo ele têm 90% do repertório músicas criadas pelos próprios integrantes. “Um evento cover rende casa cheia, mas se a banda é autoral, só se pode contar com 25 pessoas na plateia”.

Segundo Ricardo, casa cheia nunca faltou no bar em que é sócio, o “21 Bar e Lazer”, mas por lá o rock é só um dos ritmos durante a semana. Para uma oportunidade maior às bandas locais, surgiu a proposta de circulação. “É uma forma de contribuir com a cena cultural da cidade, ela anda morna”, explica.

Ontem, o projeto trouxe à cidade a banda goiana Black Drawing Chalks, que fez o som no 21 depois dos sul-mato-grossenses do Jennifer Magnética.

Ricardo entende que o “molho” é também uma forma de encorajar bandas que repetem semanalmente o repertório, com músicas dos outros. “Temos grupos que apostam no autoral, tocam até menos, mas tem um público fiel, e certa hora é isso que vai importar”.

Nos siga no Google Notícias