ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
DEZEMBRO, SEGUNDA  01    CAMPO GRANDE 30º

Diversão

Espetáculo inspirado na trilha rupestre chega ao Teatro Glauce Rocha

Por Thailla Torres | 01/12/2025 10:00
Espetáculo inspirado na trilha rupestre chega ao Teatro Glauce Rocha
O espetáculo nasce de um diálogo direto com o programa de extensão Trilha Rupestre, que reúne arqueologia, paleontologia, educação patrimonial e sustentabilidade.

A Sinapse Cia de Dança Contemporânea da UFMS apresenta, no dia 12 de dezembro, o espetáculo “Trilha Rupestre: memórias que dançam no tempo”, às 19h30, no Teatro Glauce Rocha. A entrada é gratuita e aberta ao público. Os ingressos podem ser reservados no link disponibilizado pela companhia.

O espetáculo nasce de um diálogo direto com o programa de extensão Trilha Rupestre, que reúne arqueologia, paleontologia, educação patrimonial e sustentabilidade. Segundo a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte, Lia Brambilla, a montagem leva para o palco elementos das paisagens e histórias do Cerrado-Pantanal.

“A apresentação transforma o conteúdo do programa em experiência sensível. Não é só um espetáculo sobre meio ambiente, mas uma forma de o público sentir no corpo a importância de cuidar do nosso patrimônio natural e cultural”, explica. Para ela, ver o teatro cheio e o forte interesse do público mostra que arte e extensão caminham juntas.

Lia destaca ainda que a Sinapse passa a ser uma parceira importante na divulgação do Trilha Rupestre. “Ajudar a popularizar a ciência e a sustentabilidade de um jeito acessível faz parte do nosso planejamento cultural para 2026. Queremos aproximar cada vez mais os programas de extensão das linguagens artísticas”, afirma.

A coreógrafa e coordenadora da companhia, Mariana Cavalcante, conta que o processo de criação foi fortemente influenciado pelo universo arqueológico. “Pesquisamos arqueologia, paleontologia e arte rupestre, e transformamos isso em movimento. Trabalhamos com deslocamentos baixos, movimentos circulares e repetições que lembram marcas, escavações e descobertas”, explica.

A memória, presente nas inscrições rupestres, também guiou o trabalho. “Na dança, ela aparece como rastro: um movimento que volta, se rearranja e se transforma”, diz Mariana. Para ela, o elenco se surpreendeu ao perceber que aquelas figuras antigas também eram registros de movimento. “Isso abriu novas possibilidades criativas. Não dançamos só gestos, mas histórias que atravessam milênios”, completa.

A coreógrafa reforça que o espetáculo também dialoga com temas como educação, meio ambiente e política. “A dança envolve técnica, mas também cuidado, emoção e consciência. É um trabalho profundo, finaliza.

Mais informações estão disponíveis no Instagram da companhia.

Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.