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Sabor

Falta receita, mas sobra curiosidade sobre a "Fruta do Dragão"

Mariana Lopes | 13/03/2013 07:10
Feirante aposto em publicidade para vender a pitaia (Foto: João Garrigó)
Feirante aposto em publicidade para vender a pitaia (Foto: João Garrigó)

Exposta em uma banquinha de frutas da Feira Central, é impossível a pitaia passar despercebida. Com a casca rosada e pontas que parecem escamas de um dragão, ela ainda é novidade entre os campo-grandenses e desperta a curiosidade de quem passeia por lá.

Não é difícil observar grupos de amigos parados em frente à banca de frutas enquanto comentam sobre ela, e alguns até tiram foto. A maioria compra pela primeira vez só para experimentar, por pura curiosidade mesmo.

Mas a “fruta do dragão”, como também é conhecida, não agrada a qualquer paladar. “Tem um gosto diferente, não sei se compraria de novo”, conta a enfermeira Débora Cardozo Bonfim, 34 anos.

Quem passa e nunca viu, não resiste em chegar mais perto para conferir a fruta (Foto: João Garrigó)
Quem passa e nunca viu, não resiste em chegar mais perto para conferir a fruta (Foto: João Garrigó)

O gosto e a aparência da pitaia são semelhantes ao kiwi. Branca ou vermelha por dentro (existem os dois tipos), a fruta também é gelatinosa e tem sementinhas pretas.

É rica em vitamina A e C, em fibras e ajuda a emagrecer. Mas o feirante Wagner Buzzo aposta em outra publicidade para vender a pitaia. Em um prato de isopor, que fica em cima das frutas, vem o anúncio: estimulante sexual (e ele garante que funciona mesmo).

De origem mexicana, a pitaia chega até Campo Grande através de um fornecedor que planta a fruta no quintal da casa dele, em Terenos, cidade que fica distante 25 quilômetros da Capital.

O casal Vitor e Carla Puluchno conheceu a Pitaia no Peru e foi amor à primeira “mordida”. Antes, os dois compraram sempre que iam a Curitiba, o que não é mais necessário. Na opinião deles, a branca é mais gostosa do que a vermelha.

Na Feira Central, a fruta do dragão é vendida por R$ 20 o quilo, o que dá, em média, quatro unidades. “Se for comparar, aqui não é tão caro, em São Paulo ela é vendida a R$ 78 o quilo”, conta Wagner.

Na família de Carla, a pitaia faz sucesso há tempos (Foto: João Garrigó)
Na família de Carla, a pitaia faz sucesso há tempos (Foto: João Garrigó)

Receitas – Como a fruta é novidade ainda, não encontramos muitas receitas nas quais ela é usada. Mas há dicas. “Se eu fosse arriscar na culinária, faria uma geléia, por causa da coloração e consistência dela”, comenta o médico Luiz Felipe Schiavinato.

Para quem quiser arriscar, vai a receita de Mousse de Pitaia. Os ingredientes são: 500 gramas ou 2 pitaias, 300 gramas ou 1 xícara de chá de leite condensado, 100g ou meia lata de creme de leite sem soro, e 20 gramas ou 2 colheres de sopa de gelatina em pó sem sabor.

O primeiro passo é hidratar a gelatina conforme instruções do fornecedor. Depois, bata o leite condensado, o creme de leite, a gelatina hidratada e a polpa da pitaia na batedeira. Despeje a massa sobre uma forma levemente untada com óleo e água, e leve à geladeira até firmar.

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