ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 25º

Meio Ambiente

Desmatamento do Cerrado em MS diminui 15% em um ano

Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em todo o Brasil a redução foi de 43%

Izabela Sanchez | 21/06/2018 14:03
Vegetação do cerrado se caracteriza pelas árvores de baixo porte (Divulgação/Ecoa)
Vegetação do cerrado se caracteriza pelas árvores de baixo porte (Divulgação/Ecoa)

O desmatamento do bioma cerrado já alcança 51% do território. Ainda assim, em alguns estados a retirada de vegetação diminuiu. É o caso de Mato Grosso do Sul. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que o desmatamento diminuiu 15% entre 2016 e 2017.

Em 2016 foram 336,8 quilômetros desmatados. Em 2017 esse número cai para 285,7. Conforme noticiou a Agência Brasil, na comparação de 2016 com o ano anterior, a redução em todo o país foi de 43%. Apesar do recuo, a perda cobertura vegetal na região chega a 51%.

A área atingida em 2017 era de 7.408 quilômetros quadrados, 38% menor do que o registrada em 2015, quando a extensão era de 11.881 quilômetros quadrados.

"Esse desmatamento legal está previsto na lei brasileira e defendemos que seja feito dentro da legalidade", declarou o ministro do meio ambiente à Agência Brasil.

O ministro destacou que é fundamental intensificar o diálogo com representantes da pecuária e da agricultura, em especial nos 11 estados e no Distrito Federal nos quais há mata de Cerrado.

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.

Agora, o ministro quer criar um grupo de trabalho com representantes dos governos e integrantes a sociedade civil. Além disso, o governo prometeu reforçar ações para coibir crimes ambientais no local, empregando, inclusive, forças policiais.

Nos siga no Google Notícias