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Meio Ambiente

Ecoplus se defende e explica que denúncia contra empresa foi leviana

Informe Publicitário | 11/12/2014 07:00
Ecoplus se defende e explica que denúncia contra empresa foi leviana

Há oito anos no mercado de Campo Grande, a linha de cosméticos Ecoplus se tornou referência em produtos de qualidade. Especializada em cabelos, a marca já exporta para países como Suécia, Estados Unidos e Portugal.

Resultado do sucesso, os produtos da Ecoplus, todos registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já são distribuídos para mais de 13 estados.

A proprietária da Ecoplus, Marina Constantino Sanches, que também detém a fórmula dos produtos, explica que todo material é terceirizado, sendo, inclusive, produzido em São Paulo e também nas cidades de Jaú (SP) Bebedouro (SP) e Brodowski (SP).

No entanto, o último episódio envolvendo a marca em Campo Grande foi, segundo os proprietários, um grande mal entendido que acabou, de certa forma, prejudicando a empresa.

Há quase um mês, a casa dos donos da Ecoplus e também o local onde funciona a sede da empresa no Bairro Coronel Antonino foram revistados pela Decon (Delegacia do Consumidor), já que havia uma denúncia de fábrica clandestina.

Marina explica que o material apreendido na ação não fazia parte da Ecoplus, mas eram produtos, em teste, da empresa LM Cosméticos que só entraria no mercado dentro de 60 dias.

“Não tinha nada a ver com a Ecoplus. Estava sendo feito testes de produtos da LM Cosméticos que entrariam no mercado em 60 dias, conforme a Vigilância Sanitária me informou que seria a data prevista para autorização de funcionamento da fábrica da LM Cosméticos. Os produtos da Ecoplus são todos produzidos em São Paulo, o trabalho é terceirizado. Ou seja, nada do que aconteceu tem a ver com a Ecoplus, as embalagens apreendidas da minha marca apenas estavam no local todas com nota fiscal de origem”, disse Marina.

A polícia, no entanto, apreendeu, além do material da LM Cosméticos, vários itens da Ecoplus que estavam na residência dos proprietários da marca. De acordo com Marina, até mesmo uma van com diversas embalagens da Ecoplus, todas vindas de São Paulo, foram recolhidos na ação.

“A Vigilância Sanitária me informou que se toda a documentação estivesse correta, dentro de 60 dias a LM Cosméticos entraria no mercado. Na ação policial, estavam sendo feitos apenas teste destes produtos da LM que ainda não estavam sendo comercializados”, disse Marina.

Os donos alegam que a denúncia parece ter vindo de concorrentes insatisfeitos com a presença da Ecoplus no mercado. “Me custa caro andar pelo caminho certo”, disse a empresária.

Os donos da Ecoplus alegam ainda que há muita gente irregular na cidade, entre distribuidores de marcas de cosméticos e fabricantes clandestinos. “Tem até gente que comercializa no Facebook”, ressalta.

Marina faz questão de frisar que todos os produtos da marca estão registrados na Anvisa, o que não acontece com muitos outros no mercado da Capital. "Cerca de 80 % dos distribuidores de marcas de cosméticos da cidade estão irregulares. No dia da apreensão não havia nenhum representante da vigilância sanitária no local , como acontece em todos os outros casos deste tipo", lamentou Marina.

Os profissionais do setor podem conferir o registro dos produtos da Ecoplus no site da Anvisa.

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