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Meio Ambiente

Moradores fazem abaixo-assinado contra transporte de madeira na Estrada Parque

A proposta gerou questionamentos entre os moradores sobre impacto ambiental e falta de infraestrutura do local

Por Idaicy Solano | 12/01/2024 13:08
Vista aérea da Estrada Parque de Piraputanga, município de Aquidauana (MS). (Foto: Álvaro Rezende)
Vista aérea da Estrada Parque de Piraputanga, município de Aquidauana (MS). (Foto: Álvaro Rezende)

Depois de reclamar sobre possível impacto ambiental e danos na infraestrutura, moradores dos distritos de Palmeiras - localizado no município de Dois Irmãos do Buriti - Piraputanga e Camisão - ambos localizados em Aquidauana - criaram um abaixo-assinado contra o escoamento de madeira em um trecho da Estrada Parque de Piraputanga (MS-450), que liga o distrito de Palmeiras à BR-262.

A Suzano, empresa do setor de papel e celulose, apresentou um projeto com a pretensão de utilizar o trecho, de aproximadamente 12 quilômetros, para o Conselho Gestor da Estrada Parque de Piraputanga, em dezembro, durante reunião realizada no Campus UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Aquidauana, localizada a 141 km da Capital.

A proposta gerou questionamentos entre os moradores acerca do impacto ambiental e das condições da infraestrutura local.

Segundo informação, uma reunião está prevista para acontecer na tarde desta sexta-feira (12), entre o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e o Conselho Gestor da Estrada Parque de Piraputanga, para discutir o uso da estrada para fins de transporte da madeira pela empresa.

A Suzano, empresa responsável por solicitar o transporte de madeira no interior da Área de Proteção Ambiental Estrada Parque de Piraputanga, admite que estuda a alternativa para 2024, mas "de um pequeno trecho da MS-450 – que já é utilizada para transporte de cargas por outras empresas do estado de Mato Grosso do Sul".

A empresa afirma ainda que além de respeitar os trâmites legais, "também está em diálogo com a comunidade local para esclarecer dúvidas, entender preocupações e apresentar um plano de transporte sustentável que respeite as particularidades da comunidade e da região".

A reportagem também procurou o Imasul, por meio da assessoria de imprensa e e-mail, para confirmar o andamento da reunião e pedir um parecer sobre a discussão, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

O espaço segue aberto para a manifestação de todas as partes citadas e envolvidas.

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