ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Meio Ambiente

Projeto arrecada 37 mil litros de óleo e ensina alunos a consumo consciente

Caroline Maldonado | 03/09/2015 11:16
Escola Olyntho Manicini coletou 2,6 mil litros de óleo e foi premiada (Foto: Divulgação/USE)
Escola Olyntho Manicini coletou 2,6 mil litros de óleo e foi premiada (Foto: Divulgação/USE)

Iniciativa de um grupo de amigos, o projeto Papa Óleo coletou 37 mil litros de óleo em casas e escolas de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. Desde outubro de 2014, a USE (União Social Ecológica) incentiva a população a separar o óleo, com o qual é feito sabão, que volta para as escolas ou é vendido para manter o projeto.

A quantidade coletada pode parecer pequena em vista da população, mas com isso foram preservados 37 bilhões de litros de água, segundo o presidente da USE, Valdei José. “Cada litro de óleo descartado incorretamente contamina 1 milhão de litros de água”, explica.

A Escola Olyntho Manicini, que coletou o maior volume, 2,6 mil litros de óleo, foi premiada ontem (2). A direção ganhou um notebook e o aluno que mais entregou óleo ganhou uma bicicleta. O projeto foi lançado nas escolas em junho, durante a Semana do Meio Ambiente, com a participação de 12 escolas e hoje fazem parte 25 escolas.

A ideia do grupo é ampliar a ação, que tem ainda palestras e teatro nas escolas, de acordo com Valdei. “Começamos coletando nas residências, mas agora estamos incentivando os pais a deixarem os filhos levarem o óleo para a escola, para levar essa conscientização”, comenta.

Aluno entregou maior quantidade de óleo ganhou uma bicicleta (Foto: Divulgação/USE)
Aluno entregou maior quantidade de óleo ganhou uma bicicleta (Foto: Divulgação/USE)

Valdei lembra que costumes como jogar o óleo pelo ralo da pia ou sobre a terra são os que mais prejudicam o meio ambiente, entre as ações domésticas. “As vezes, a dona de casa acha que está fazendo um bem enorme cavando e jogando o óleo no quintal e nós sabemos que o produto desce para o lençol freático e contamina da mesma forma. Então precisamos trabalhar nessa conscientização”, diz.

O óleo coletado pelo projeto vira sabão nas mãos de membros da associação e uma parte volta para a escola. Outra parte é vendida na feira do município e a renda ajuda manter as atividades. “Agora, estamos pleiteando um espaço com a prefeitura para poder ampliar a ação, pois com adesão desses alunos já conseguimos 6 mil litros por mês, então se aumentar esse número vai ter um impacto muito grande no meio ambiente”, destaca Valdei.

Nos siga no Google Notícias