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Política

Durante sessão da Assembleia, governo anuncia plano emergencial para o HR

Reclamações constantes sobre falta de medicamentos e alimentação precária chegaram até o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que cobrou respostas da Secretaria Estadual de Saúde

Izabela Sanchez e Leonardo Rocha | 26/02/2019 12:04
Deputado estadual Pedro Kemp (PT) pediu respostas à Secretaria de Saúde (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado estadual Pedro Kemp (PT) pediu respostas à Secretaria de Saúde (Foto: Leonardo Rocha)

Durante a sessão desta terça-feira (26) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o governo do estado anunciou um plano emergencial para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. O hospital é alvo de diversas denúncias de falta de medicação, materiais e alimentação precária.

As denúncias de “ovo todo dia” no cardápio e até falta de medicamentos de quimioterapia chegaram até o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que utilizou a tribuna para cobrar explicações à SES (Secretaria Estadual de Saúde). O deputado afirmou receber muitas denúncias de familiares de pacientes.

O líder do governo, deputado José Carlos Barbosa (DEM), ligou, durante a sessão, para o secretário de saúde Geraldo Resende. O deputado comunicou aos parlamentares que o governo “reconhece que o hospital está passando por dificuldades, mas que busca providências, nesse momento, para resolver”.

O deputado não detalhou o plano emergencial e informou que o governo “está debruçado sobre a questão”. Ao líder do governo, o secretário de saúde informou que o hospital pagou R$ 6 milhões a fornecedores para normalizar os estoques de alimentos e medicamentos.

“Não é Albert Einstein” – Ao Campo Grande News, familiares de pacientes já haviam relatado os problemas na alimentação e a falta de medicamentos. As denúncias citaram até um procedimento errado de transfusão de sangue em um paciente que trata leucemia no hospital. O procedimento teria provocado um choque térmico e uma parada cardíaca no paciente.

O diretor administrativo do HR, Edson da Mata Torres Filho declarou que o “hospital é público e não o Albert Einstein [referência ao hospital particular em São Paulo]”. A grande aposta da nova gestão é organizar “o interno” do hospital. As denúncias de falta de medicamentos, materiais diversos, produtos caros vencidos e até as denúncias de corrupção que derrubaram o último presidente, ele atribui à desordem do hospital.

Para tentar “sanar” a falta de diretrizes, novos setores foram criados em fevereiro, entre ele um setor de planejamento, para buscar recursos. Além desse setor, anunciou uma controladoria, composta de três funcionários que deverão implementar a nova fórmula da gestão: pessoas –fluxo – processo – TI (Tecnologia de Informação).

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