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Política

Azambuja tenta convencer quinto ministro a cuidar de fronteira em MS

"Nunca vi um País que não cuida das suas fronteiras”, afirma governador

Aline dos Santos | 09/05/2018 14:27
Governador quer ação do Exército e Polícia Federal. (Foto: Saul Schramm)
Governador quer ação do Exército e Polícia Federal. (Foto: Saul Schramm)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) parte para o diálogo com o quinto ministro na tentativa de que a União cuide das fronteiras. Mato Grosso do Sul faz limite com Paraguai e Bolívia, rota para o tráfico de drogas e armas, que potencializam crimes por todo o País.

“Desde que assumi, já foram reuniões com quatro ministros da Justiça. O José Eduardo Cardozo, Alexandre de Moraes, Osmar Serraglio e Torquato Jardim”, afirma o governador, em entrevista exclusiva ao Campo Grande News nesta quarta-feira (dia 9).

Com a reforma ministerial, o tema agora será tratado com Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública. “As fronteiras estão abertas. Nunca vi um País que não cuida das suas fronteiras”, diz. O governador afirma que o Exército alega que sua atribuição é a segurança nacional, mas enfatiza que o cenário atual é de guerra.

“A Polícia Federal precisa ter um núcleo de inteligência contra as facções criminosas. A Polícia Rodoviária Federal precisa fiscalizar as vias. O que acontece no Rio de Janeiro é consequência do que se passa na fronteira”, diz Azambuja.

A busca de maior segurança para a fronteira marca a gestão de Azambuja. O Estado é signatário do Consórcio Brasil Central, que faz apelos para que a União auxilie os Estados a enfrentarem a criminalidade. 

Mato Grosso do Sul ainda move ação contra a União no STF (Supremo Tribunal Federal) para cobrar o ressarcimento de R$ 616,5 milhões gastos com presos federais nos últimos cinco anos.

Conforme a ação, ao menos 40% da massa carcerária estadual é de presos por tráfico de drogas e armas, cuja manutenção é de competência do governo federal. 

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