ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 23º

Política

Câmara proíbe 25 vereadores candidatos de pedir voto lá dentro

Alberto Dias | 14/07/2016 09:44
Recesso parlamentar vai até 2 agosto. (Foto: Arquivo)
Recesso parlamentar vai até 2 agosto. (Foto: Arquivo)

Quando os vereadores retornarem do recesso parlamentar, em 2 de agosto, terão de ficar atentos às regras eleitorais que serão expedidas pela Câmara Municipal neste período. Conforme o chefe de gabinete da presidência, Fernando Miceno, um Ato Legislativo é preparado para proibir a entrada de materiais de campanha, como adesivos, santinhos e folders, entre outras questões.

"Os funcionários também não poderão comparecer a comitês eleitorais durante o expediente e candidatos não podem pedir voto lá dentro", explica Miceno. O email e aplicativo (app) de celular da Câmara também funcionarão como canais de denúncia sobre irregularidades eleitorais de vereadores candidatos, afinal, eles não deixam os trabalhos nem a função parlamentar durante a campanha na busca de votos. A exemplo dos pleitos anteriores, eles deverão se dedicar à reeleição fora do expediente.

Justamente por isso, o recesso de 19 dias que começa após a sessão desta quinta-feira (14) mostra-se "precioso" para os 26 vereadores da Capital que se declaram candidatos, entre os 29 que integram a casa de leis. E será durante o recesso que a maioria começará efetivamente a corrida eleitoral, que nesta ano será mais curta e com novas regras expedidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que restringem a atuação dos candidatos, bem como as doações e os tetos financeiros para as campanha.

Na presidência da Câmara, a informação é que 90% dos vereadores já se declaram pré-candidatos. Entre os 29 parlamentares, apenas três não querem mais a vereança. São eles: Mario Cesar (PMDB), Herculano Borges (SD), Airton Saraiva (DEM). Os demais terão de tomar certos cuidados para não descumprirem as regras, sob a pena de serem denunciados pela própria Câmara ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Nos siga no Google Notícias