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Política

Chapa de Marquinhos fecha com PTB, partido do presidenciável Roberto Jefferson

Regionalmente, a legenda é presidida pelo ex-senador Delcídio do Amaral

Jéssica Benitez | 10/08/2022 15:46
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Roberto Jefferson é presidente nacional do PTB (Foto Divulgação)
Roberto Jefferson é presidente nacional do PTB (Foto Divulgação)

Chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), tem agora reforço do PTB, partido liderado nacionalmente pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson que, mesmo cumprindo prisão domiciliar, lançou pré-candidatura à Presidência da República.

Patriota, PSC e Agir também estão com o PSD, fechando a aliança para as eleições de outubro.

O Patriota estadual é comandado pelo deputado estadual Lídio Lopes, marido da prefeita de Campo Grande Adriane Lopes que foi vice de Marquinhos no primeiro mandato e assumiu a Prefeitura depois que ele renunciou ao cargo para se candidatar a governador do Estado.

O PSC, sob o comando do empresário Wilson Joaquim da Silva, não só compõe aliança com o PSD como é o primeiro suplente do candidato ao Senado ex-juiz Federal, Odilon do Oliveira. As candidaturas, no entanto, embora confirmadas em convenção, ainda não foram registradas junto à Justiça Eleitoral. O prazo para termina na próxima terça-feira (15).

Já o Agir, antigo PTC, apesar de estar com Marquinhos, lançou o jornalista Jeferson Bezerra ao Senado.

Nomes do PTB

Roberto Jeferson é o maior nome do PTB hoje. Ele tenta a candidatura à Presidência apesar de ter sido preso em agosto passado pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de organização criminosa digital montada para promover ataques à democracia. A ordem de prisão partiu do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Em janeiro Roberto Jefferson foi autorizado a cumprir prisão domiciliar.

Sobre abrir possibilidade de palanque em Mato Grosso do Sul ao ex-deputado, o senador Nelsinho Trad, presidente estadual do PSD, disse que a questão não foi colocada em pauta. "Não foi palco da deliberação essa condição. Apenas da participação do PTB na coligação majoritária para o Governo de MS", disse ao Campo Grande News.

Na convenção do partido, Marquinhos havia dito que não iria "na onda" de nenhum presidenciável e respeitaria o nome escolhido pelos eleitores. Nelsinho segue no mesmo tom. "Caminhamos na neutralidade".

Regionalmente, o PTB é comandado pelo ex-senador Delcídio do Amaral que está com os direitos políticos cassados até 2027 devido ao seu suposto envolvimento no esquema de cobrança de propina na venda da refinaria de Pasadena, revelado pela Operação Lava Jato em 2016.

À época ele era senador pelo PT sul-mato-grossense e líder do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, mas, após ser preso, acabou cassado por quebra de decoro. Em 2018, Delcídio lançou candidatura para senador, mas seu nome foi indeferido.

Agora ele se diz pré-candidato a deputado federal, porém liminar que o permitia participar do pleito foi derrubada no início de agosto pelo desembargador do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), André Nabarrete.

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