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Política

Cortejado por seis partidos, Olarte define nova sigla até setembro

Kleber Clajus e Edivaldo Bitencourt | 08/01/2015 15:38
Cortejado por partidos, prefeito conversa com coronel Esli Ricardo, novo comandante dos Bombeiros (Foto: Marcos Ermínio)
Cortejado por partidos, prefeito conversa com coronel Esli Ricardo, novo comandante dos Bombeiros (Foto: Marcos Ermínio)

Como não conseguiu tirar o comando regional do PP das mãos do rival e antecessor, Alcides Bernal, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, negocia uma nova legenda para disputar a reeleição em 2016. Cortejado por seis partidos, ele estabeleceu um prazo, até setembro deste ano, para definir em qual sigla poderá disputar um novo mandato. 

Mesmo alegando permanência no PP e que o foco “é cuidar da cidade”, Olarte somente ganha tempo para definir sobre convites de filiação realizados por dirigentes regionais e nacionais do PSC, PR, PSD, PTB, PRTB e PSDB.

Filho pródigo do PSC, o pastor e administrador soma o fato de ter sido eleito vereador pelo partido na Capital. A intervenção em busca de seu retorno contou até com a presença do vice-presidente do partido e quinto colocado na disputa pela Presidência da República, pastor Everaldo Pereira, em outubro do ano passado.

Já o PTB tem segundas intenções para encurtar caminho e lançar um nome forte em Mato Grosso do Sul, dentro do plano de ter time próprio em todas as capitais do país. “Abro as portas para ele a hora que quiser. Tenho respaldo político. Ele é nosso candidato, se aceitar”, comenta o presidente regional, Ivan Louzada.

Em relação ao PSDB, lideranças confirmam negociação, mas se depender dos fãs da vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Inclusão e Assistência Social, Rose Modesto, os planos do progressista podem não se concretizar.

Opções como PMDB e DEM são veementemente negadas por Olarte, que alega inexistência de convite para filiação e tão pouco interesse. “Não podemos fantasiar!”.

Ambos os partidos tem como opções para o Executivo municipal. O PMDB pode lançar o ex-governador André Puccinelli (PMDB), que já administrou a cidade por dois mandatos. O partido ainda conta com o deputado estadual Marquinhos Trad, que também cogita trocar de sigla em busca de espaço e pode migrar para a Rede, legenda a ser criada pela ex-candidata a presidente da República, Marina Silva.

O DEM tem federal Luiz Henrique Mandetta, que está no segundo mandato de deputado federal e foi secretário municipal de Saúde na gestão de Nelsinho Trad. 

Todas as decisões, no entanto, estão condicionadas a lei eleitoral que estabelece por prazo de filiação partidária um ano antes das eleições, ou seja, outubro desse ano.

Dessa forma, Olarte já admite que desce do muro até setembro ou mesmo antes disso. Resta saber qual será o convite que o qualificará a reeleição.

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