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Política

Crise leva prefeita a demitir e cortar salários

Redação | 02/04/2009 15:05

A queda no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) levou o município de Santa Rita do Pardo a uma situação financeira caótica.

Para tentar contornar a queda de 25% da receita, nos três últimos meses, a prefeita Eledir Barcelos (PT) avisa que vai precisar demitir servidores e reduzir salários.

Eledir, que participa hoje de um encontro na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) para discutir reajuste salarial dos servidores e dívidas com o INSS, explica que 70% da receita do município vêm dos repasses dos governos federal e estadual.

A prefeita disse ainda que, de janeiro até hoje, a diminuição no orçamento chegou a R$ 400 mil.

"E, caso não haja uma reversão, cerca de R$ 2 milhões podem deixar de entrar nos nossos cofres durante todo este ano", calculou.

O principal motivo da diminuição da receita de Santa Rita são os reflexos da crise econômica internacional.

Ela explica que Santa Rita do Pardo é o terceiro município de Mato Grosso do Sul em produção de bovinos. Com a queda dos preços na arroba do boi, a cidade sofre com queda de arrecadação e desemprego.

Conforme a prefeita, muitos moradores de Santa Rita ficaram desempregados com o fechamento do frigorífico Independência, em Nova Andradina.

Além disso, os fazendeiros estão cancelando contratos de arrendamento e demitindo funcionários.

"A situação é dramática", desabafa a prefeita, que se adiantou às previsões e anunciou aos funcionários municipais que este ano não haverá reajuste salarial.

Segundo ela, até as demissões e redução dos salários devem seguir o compasso da queda, ou seja, 25%.

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