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Política

Deputados federais de MS gastaram R$ 2,4 milhões em 2011

Edmir Conceição | 16/01/2012 17:47

Câmara reembolsa parlamentares por despesas com passagens, telefone, postagem, escritório, jornais e revistas, transporte, alimentação, hospedagem, combustível, segurança e propaganda

Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul gastaram R$ 2.402.067,92 da verba indenizatória (despesas reembolsáveis), segundo dados disponíveis no site da Câmara. Para MS, o teto mensal por deputado para ajuda de custo é de R$ 30.419,48. Até esse valor, desde que apresentem notas e recibos, a Câmara faz o reembolso.

O dinheiro da verba indenizatória é gasto com passagens aéreas, telefone, serviços postais, materiais e manutenção de escritório, assinatura de publicações (jornais e revistas), transporte, alimentação, hospedagens, combustíveis, segurança e divulgação das atividades parlamentares em veículos de comunicação.

Da bancada de MS, o deputado Edson Giroto (PMDB-MS) utilizou o máximo permitindo, gastando durante o ano R$ R$ 322.068,22, seguido pelo deputado Antonio Biffi (PT-MS), R$ 312.541,66; Geraldo Resende (PMDB-MS), 303.615,18; Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), R$ 303.085,80; Marçal Filho (PMDB-MS), R$ 299.822,22; Henrique Mandetta (DEM-MS), R$ 292.621,00; Vander Loubet (PT-MS), R$ 292.769,59; e Fábio Trad (PMDB-MS), R$ R$ 275.544,15.

Para todos os deputados da Casa, a Câmara gastou R$ 135,4 milhões para reembolsar as despesas realizadas no exercício do mandato. As cotas parlamentares estão disponibilizadas no site da Câmara,por exigência da lei da transparência. A ajuda de custo não inclui o salário mensal de R$ 26,7 mil.

Levantamento geral, de todos os gastos reembolsáveis pela Câmara, feito pelo UOL aponta que o maior gasto dos deputados é com publicidade de suas próprias atividades: R$ 24,9 milhões (18,5% do total), gastos com panfletos e jornais, por exemplo, entre outras formas de divulgação. Depois aparecem gastos com passagens aéreas e frete de aeronaves (R$ 19,6 milhões), telefonia (R$ 19,5 milhões), aluguel de transporte (R$ 19 milhões), combustível (R$ 15 milhões), manutenção de escritório político (R$ 14 milhões), consultorias (R$ 13,5 milhões), serviços postais (R$ 5 milhões), alimentação (R$ 1,7 milhão), hospedagem (R$ 1,7 milhão), segurança (R$ 1,2 milhão) e assinatura de publicações (R$ 231 mil).

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