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Política

Imposto pode "salvar" 13º de municípios com R$31 milhões

Redação | 23/10/2010 09:56

Em dificuldades financeiras após a diminuição de repassses estaduais e federais, as prefeituras de Mato Grosso do Sul podem contar com uma reforço para quitarem o 13º salário dos servidores. A primeira parcela do do ITR (Imposto Territorial Rural), que este ano rendeu R$ 31,931 milhões aos 78 municípios, foram creditados ontem nos cofres municipais.

O ITR é uma taxa federal repassada aos municípios e é referente ao domínio útil ou a posse de imóveis localizados fora do perímetro urbano. Como o dinheiro referente à arrecadação do imposto é de livre movimentação financeira, ou seja, não é obrigatoriamente necessário investi-lo em setores específicos, os prefeitos podem reforçar o caixa para a folha salarial.

De acordo com o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Beto Pereira (PSDB), a exemplo de anos anteriores, os prefeitos esperam novos repasses em novembro, dezembro e janeiro para se programarem melhor.

Em Mato Grosso do Sul, os maiores municípios em área territorial são Corumbá, Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Três Lagoas, o que não significa que alguns deles sejam os maiores arrecadadores do tributo.

Porém, do total dos R$ 31.931.002.77 repassados aos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, a prefeitura de Ribas do Rio Pardo foi a que mais recebeu recursos - R$ 1.497.520,74, em valores brutos, seguida por Três Lagoas, R$ 1.359.790,28 e Água Clara, R$ 1.146.777, 33.

Outras prefeituras, como Corumbá, Maracaju e Ponta Porã, também receberam repasse acima de R$ 1 milhão. O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), terá R$ 921.095,33, e sua colega de Dourados, Délia Razuk (PMDB), R$ 755.720,65. (Com informações da Assomasul).

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