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Política

Parlamentares federais usam redes sociais para lamentar morte de escritor

Ludyney Moura | 13/11/2014 12:49

A morte do maior poeta sul-mato-grossense, Manoel de Barros, na manhã desta quinta-feira (13) também causou lamentos dos parlamentares da bancada federal do Estado. A maioria usou as redes sociais para se despedir, em tom de poesia, do escritor.

O senador Waldemir Moka (PMDB) aproveitou para postar um trecho de uma poesia do escritor. “Morreu nesta manhã em Campo Grande, Manoel Wenceslau Leite de Barros, nosso Manoel de Barros. O poeta nos deixa seu olhar simples sobre o Pantanal sul-mato-grossense, traduzido em poesia e nos seus mais de 20 livros publicados além-mar, em países como Portugal, Espanha, e França”, disse o peemedebista.

Conterrâneo do escritor, o senador Delcídio do Amaral (PT) também lamentou a morte. “O Brasil perde um de seus maiores poetas, o pantaneiro Manoel de Barros. Que Deus o tenha e conforte sua família”, disse o petista.

Os deputados federais petistas, Vander Loubet e Antônio Carlos Biffi, reproduziram trechos da obra do poeta. “Dia triste para a cultura de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Nosso poeta Manoel de Barros se foi. Tenho certeza que sua obra será eterna e que seus versos vão seguir encantando muitas e muitas gerações”, Vander, coordenador da bancada.

Em tom poético, o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) lamentou em sua página oficial do Facebook a morte. “O coração para e cala a voz do poeta! Morre aos 97 anos o poeta maior Manoel de Barros. Uma lágrima gigante banha o solo sul-mato-grossense, anunciando a perda da maior expressão poética em nosso Estado”, escreveu Geraldo.

Luiz Henrique Mandetta (DEM) também se despediu em ritmo de poesia. “Avanguarda perde seu mestre. Desamarrou o tempo do poste. Adeus poeta, descanse em paz, Manoel de Barros”, postou o democrata.

Morte - Manoel de Barros se despediu da vida nesta quinta-feira (13), às 8h05, aos 97 anos. O aniversário de 98 seria comemorado no dia 19 dezembro.

O poeta, um dos mais representativos da literatura contemporânea, estava internado no Proncor, hospital de Campo Grande, desde o dia 24 de outubro. Em 3 de novembro passou por uma cirurgia de desobstrução intestinal. Depois, permaneceu na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sem reconhecer os parentes.

O poeta, nascido em Cuiabá, se tornou referência no gênero poesia e teve 28 obras publicadas sendo a primeira em 1937 e a mais recente no ano passado. No exterior, teve três obras traduzidas nos países de Portugal, França e Espanha.

Ao todo recebeu 13 prêmios, incluindo dois Jabuti de Literatura (1989/2002), além da Academia Brasileira de Letras, em 2000

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