Peemedebistas defendem outros critérios para escolha de candidatos

Os deputados do PMDB, Junior Mochi e Marquinhos Trad, acreditam que os critérios de pesquisas qualitativas e quantitativas não devem ser o único item a ser avaliado na escolha de um candidato para representar o partido nas eleições de prefeitos em 2012.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Junior Mochi, analisa que as pesquisas devem servir apenas como indicativo, para embasar a decisão, sem ser o único elemento. Mochi defende que além da aceitação, é preciso avaliar a rejeição tanto da população, quanto dos aliados. O deputado acredita que uma eleição deve ser baseada em viabilidade política, eleitoral e estrutural.

O deputado Marquinhos Trad ressalta que se o critério de pesquisas fosse adotado quando André Puccinelli (PMDB) queria ser prefeito em 1996, o mesmo não seria escolhido, uma vez que, não apresentava bons números nas pesquisas. Assim, avalia que o critério é falho, mas deve ser avaliado.

Marquinhos não é citado pelo governador e pelo prefeito quando se fala em pré-candidatos porque há entendimentos de que não poderia ser candidato, uma vez que, é irmão do atual prefeito, Nelson Trad (PMDB), o que fere a lei eleitoral. Entretanto, o deputado entende que isto não é impedimento: “Vocês vão ter surpresas”, declarou ao falar de sua pré-candidatura.

O deputado Eduardo Rocha (PMDB) entende que as pesquisas qualitativas e quantitativas são a melhor opção e já ajudou a escolher o prefeito Nelson Trad, que venceu os demais concorrentes do partido e se elegeu. Entretanto, se recorda que Puccinelli não enfrentou este processo em 1996 e foi escolhido pelo ex-governador Wilson Barbosa Martins. Apesar das decisões diferentes, Rocha ressalta que ainda há bastante tempo até a eleição, o que permite que os pré-candidatos trabalhem e se viabilizem.