Prefeita vai aproveitar sessão inaugural com vereadores para discutir projetos
Entre eles novo acesso às Moreninhas e pavimentação em três bairros

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), leva plano de trabalho de 2023 à Câmara Municipal em sessão inaugural nesta quinta-feira (2). De acordo com o presidente da Casa de Leis, vereador Carlão Borges (PSB), a chefe do Executivo já adiantou que pretende iniciar discussão junto aos parlamentares acerca de alguns assuntos considerados urgentes.
Dentre eles, a obra de abertura de vias como novo acesso às Moreninhas, finalização da piscina olímpica no Parque Jacques da Luz, continuidade da pavimentação asfáltica nos bairros Nashville, Nova Campo Grande e Nova Lima, bem como dar sequência a obras paradas há mais de 10 anos. "Nós não vamos votar nada amanhã, mas vamos receber este programa de trabalho da prefeita", explicou.
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Durante discurso após posse dos vereadores Luiza Ribeiro (PT) e Ademir Santana (PSDB), que ocupam cadeiras deixadas pela agora deputada federal Camila Jara (PT) e pelo deputado estadual João Cesar Mattogrosso (PSDB), respectivamente, Carlão disse que agora espera melhora na relação com o Executivo.
"Com novo presidente (da República) e novo governador do Estado, esperamos que as coisas melhorem com a prefeita. A expectativa é essa", observou.
Quanto aos projetos que serão abordados pelos próprios vereadores está o de aumento salarial de Adriane, que chegou a ser retirado de pauta no fim do ano passado, mas retorna à tramitação em 2023. O vereador explicou que não há outra alternativa a não ser reajustar o subsídio da prefeita e seus secretários, pois só assim outras categorias serão beneficiadas.
"É um compromisso que temos com auditores fiscais, odontólogos e professores, são categorias com mais de 11 anos sem reajuste porque a prefeita e o ex-prefeito não quiseram aumento no subsídio, mas a gente não pode prejudicar essas categorias, então vamos votar com certeza", garantiu.
"Só vamos esperar um momento financeiro melhor para a Prefeitura". Conforme o projeto, hoje o salário da mandatária é de R$ 21,2 mil e passaria para R$ 35,4 mil a partir do dia 1° de janeiro. Já os secretários ganhariam R$ 30,1 mil, sendo que atualmente têm salário de R$ 11,6 mil.
Embora a Capital não tenha vice-prefeito no momento, o texto também engloba a função que teria alta salarial de R$ 15,9 mil para 31,9 mil. As categorias citadas estão sem adequação, porque, segundo previsto na Constituição Federal, o valor máximo que um servidor pode receber pelo desempenho de um cargo público não pode ser superior ao posto principal.
No município, por exemplo, ninguém pode ganhar mais que a prefeita, que na Capital ganha R$ 21,2 mil. Assim como servidores municipais, os salários dos prefeitos também devem obedecer ao teto nacional, correspondendo no máximo a 90,25% do salário dos ministros do STF, que hoje é de R$ 39,2 mil.