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Política

Proteco diz que tem a receber do governo R$ 10 mihões pela obra do Aquário

Paulo Yafusso | 18/09/2015 18:45
Projeto que deve custar R$ 230 milhões, continua com impasse sobre empresa que vai concluir a obra (Foto: Arquivo)
Projeto que deve custar R$ 230 milhões, continua com impasse sobre empresa que vai concluir a obra (Foto: Arquivo)

A Proteco contestou a informação divulgada nesta sexta-feira (18) pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), de que medição feita pela Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) constatou que a empreiteira recebeu R$ 1,6 milhão por serviço não realizado. Por meio da assessoria jurídica, a empresa de João Amorim, um dos investigações na Operação Lama Asfáltica, informou que o Governo do Estado deve pelo que foi executado do projeto, um total de R$ 10.269.850,68.

A empresa encaminhou ao Campo Grande News cópia de documento encaminhado ao secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, protocolado na data de 23 de julho deste ano, em que a Proteco informa a intenção de rescindir o contrato com o Governo. Nele a empreiteira afirma que ficou responsável por 34,78% do projeto, com saldo financeiro de R$ 36.810.421,49.

No documento a Proteco cita que do total R$ 3.993.614,65 é referente a despesa com a manutenção e administração do canteiro da obra; R$ 43.960,90 do custo da renovação da carta de fiança e mais R$ 4.965.693,00 de custos originados pela mudança no projeto original do arquiteto Ruy Otake, com a inclusão da “Sala de Cúpula Acrílica”.

Segundo a empreiteira, com essa mudança no projeto foi preciso comprar material para essa “Sala”, o que implicou em custos com encargos alfandegário e aduaneiro, além de tributos pela importação de materiais. Fora outras despesas. Diante disso, a empresa argumenta que mesmo que ela tivesse recebido os R$ 1,6 milhão que o Governo considera pagamento indevido, ainda assim o Estado deve cerca de R$ 8 milhões.

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