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Política

TRE realiza últimos ajustes antes do 2º turno das eleições

Ludyney Moura | 24/10/2014 19:45

O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) sorteia amanhã (25), a partir das 9h da manhã, as urnas eletrônicas que serão utilizadas na chamada votação paralela, um mecanismos criados pela Justiça Eleitoral para comprovar a confiabilidade do sistema eletrônico de votação.

O procedimento, que é acompanhado por uma empresa de auditoria contratada, será realizado pela Comissão de Votação Paralela, composta por servidores do TRE e presidida pelo Juiz Paulo Afonso de Oliveira.

Serão sorteadas duas urnas, sendo uma de Campo Grande e outra do interior, que estão com carga de votação oficial e seriam utilizadas nas eleições de domingo. As urnas sorteadas são retiradas do local de onde se encontram e substituídas por outras, as quais serão carregadas com os dados oficiais das urnas sorteadas.

Um pouco mais tarde, ao meio dia, o TRE realiza a oficialização do Sistema de Totalização dos Resultados para o 2º turno das eleições, um software responsável por acompanhar a transmissão e apuração de cada seção no Estado, informando a situação dos Boletins de Urna, tais como "Não recebido", "Recebido", "Apurado" ou "Impugnado".

O software também realiza a totalização dos votos e a emissão dos relatórios relativos ao percentual de votos apurados, candidatos eleitos, distribuição de vagas, entre outros. A oficialização será realizada pelos membros da Comissão Apuradora das Eleições, Desembargador João Maria Lós, Presidente do TRE-MS, e os Juízes Eleitorais, Dr. Heraldo Garcia Vitta e Telma Valéria da Silva Curiel Marcon.

Votação Paralela - Trata-se de um sistema de auditoria das urnas eletrônicas, aberto à imprensa e à sociedade civil, que serve para confirmar o funcionamento correto dos seus programas, bem como a exata captação e contabilização do voto pela urna eletrônica.

O procedimento ocorre no domingo (5), mesmo dia e horário oficial da votação, sendo acompanhado por representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), do Ministério Público, além de fiscais que verificam a assinatura digital dos programas e o resumo digital. Em seguida, os participantes, antes de votar na urna eletrônica, revelam aos fiscais em quem votarão e registram sua escolha também em um terminal de apuração independente da urna.

Depois, é feita a comparação do resultado da votação revelado pelo participante, com o resultado registrado no boletim de urna. O objetivo é mostrar que o que foi digitado no teclado da urna corresponde exatamente à escolha de quem votou.

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