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Política

Vereadores aprovam reajuste dos servidores de 7,5% a 18%

Luciana Brazil e Jessica Benitez | 21/05/2013 14:59
Vereadores aprovam reajuste salarial dos servidores municipais.(Foto:Vanderlei Aparecido)
Vereadores aprovam reajuste salarial dos servidores municipais.(Foto:Vanderlei Aparecido)

O projeto do reajuste salarial dos servidores municipais, que propõe aumento entre 7,5% e 18%, foi aprovado por unanimidade, durante longa sessão, nesta terça-feira. Quatro emendas aditivas coletivas, já aprovadas pelos vereadores, irão, agora, para análise e aprovação do prefeito Alcides Bernal (PP). 

Para os servidores com ensino fundamental e ensino médio, o projeto determinou reajuste de 18%. Para quem tem ensino superior, o percentual aprovado foi de 7,5%. Os médicos tiveram aumento de 15%, e os professores alcançaram 8%.

Ainda de acordo com o projeto enviado pelo Executivo, os professores estarão 100% equiparados com o piso nacional até outubro de 2014. A promessa é que a categoria receberá 84,44% do piso nacional ainda neste ano. Um novo reajuste já está programado para outubro de 2013.

A classe receberá ainda um novo aumento em maio do ano que vem, quando receberão 92,20% do piso. Em outubro de 2014, a categoria alcança o salário nacional da classe.

Das quatro emendas coletivas aprovadas pela Câmara, a terceira gerou polêmica. A emenda alterou o artigo 5° do projeto original e passou de 7,5% para 15% “as vantagens incorporadas e outras vantagens financeiras fixadas em valores monetários, exceto as referidas no artigo 6° dessa lei”.

Parlamentares discordaram e três votaram contrario à emenda. Segundo a vereadora Luiza Ribeiro (MD), as categorias que serão mais beneficiadas são as que mais recebem atualmente. “Constatei isso desde o começo e voto contra”. O vereador Marcos Alex (PT) e o vereador Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza, seguiram o mesmo voto de Luiza.

“Nós trabalhamos e tudo foi de comum acordo, mas nesta emenda não estou à vontade. Acho que, do ponto de vista jurídico, pode haver ilegalidade, por isso voto não”, afirmou Alex.

O vereador Eduardo Romero (PT do B) frisou que era impossível manter a emenda sem atingir as categorias mais bem remuneradas. “Não tinha como tirar essas categorias”.

Dos 29 vereadores, apenas 25 votaram, três estavam ausentes e o presidente da Casa, Mario Cesar (PMDB) não pode votar.

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