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Direto das Ruas

Sesau diz em nota que caso de paciente não era urgente

Liana Feitosa | 06/08/2014 18:51

O aumento na procura por atendimento em postos de saúde em Campo Grande aumentam no inverno devido à instabilidade do clima. Incomodado com a situação do posto 24h do Nova Bahia, Edivaldo Ribeiro dos Santos, de 32 anos, entrou em contato com o Campo Grande News via WhatsApp para reclamar da condição do local, mas teve sua declaração refutada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública).

"Tive duas paradas cardiorrespiratórias em casa, por isso estou aqui. Cheguei às 07h e até agora nada. Tem pessoas que estão esperando há mais de quatro horas e ainda não foram atendidas", conta Edivaldo. Segundo ele, a recepcionista informou que quatro médicos estavam trabalhando no dia do episódio (4), mas leitos estavam lotados. Por isso, havia a orientação que os usuários procurassem atendimento em outros locais.

A informação acerca da situação no local foi confirmada pela Sesau, no entanto, o órgão afirmou em nota que "a parada cardiorrespiratória (PCR) é considerada intercorrência de mais alto grau de gravidade e complexidade." Isso porque o coração do paciente para de bater, o que impossibilita a pessoa de respirar sozinha.

"O paciente fica desacordado e não pode sequer andar ou falar. A reversão deste quadro não se dá naturalmente, exige atendimento rápido por uma equipe altamente capacitada, sendo portanto impossível o relato do paciente à reportagem, pois ele estaria morto caso o fato fosse verdadeiro", explica a Sesau ainda em nota.

Ainda segundo a Secretaria, as queixas, assim como o quadro apresentado pelo paciente, só foram classificados como não urgentes porque esse era o procedimento que deveria ser tomado de acordo com o Protocolo de Classificação de Risco publicado em diário oficial (diogrande) em 18 de agosto de 2009.

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