Maitê vence batalha na UTI e simboliza luta contra prematuridade

Novembro é o mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade. E poucas histórias traduzem tão bem o que esse tema significa quanto a de Maitê, uma menina que nasceu antes do tempo, mas nunca deixou que isso definisse seus limites.

Filha de Rosicleia e Elias, Maitê chegou ao mundo com apenas 29 semanas de gestação, tão frágil que cabia inteira nas mãos. A luta pela vida começou ali, ainda no primeiro suspiro, e se estendeu por 51 dias na UTI Pediátrica dos Hospitais Proncor e Santa Marina.

Para os pais, foram dias que misturaram medo, esperança e um cotidiano que só quem já atravessou uma UTI neonatal é capaz de compreender.

“Só temos a agradecer toda a paciência e cuidado que vivemos aqui. É difícil citar um só nome. Médicas, enfermeiras, técnicas, porteiras, meninas da ordenha e da cozinha… foram muitas pessoas que se doaram para que a Maitê estivesse aqui hoje”, conta Rosicleia, com a voz marcada pelo alívio e pela gratidão.

Entre essas pessoas está Cristina Souza, técnica de enfermagem que acompanhou Maitê desde seu primeiro dia na unidade. “Fico até emocionada". A gente vê o tempo passar ali dentro, dia após dia, e quando chega o momento da alta é sempre gratificante. Mariana Matos, também técnica de enfermagem da UTI neonatal relembra os primeiros cuidados prestados.

“Um dos momentos mais marcantes foi o primeiro banho no leito. Ver ela indo para casa agora é uma alegria enorme.”

A médica Dra. Ana Cordera, que acompanhou a trajetória da pequena, resume em poucas palavras o que foi essa jornada:

“Só nós que ficamos nessa batalha sabemos o quanto foi duro. Hoje, nós somos vencedoras junto com ela.”

Maitê é mais do que uma história de superação, é também o retrato do que significa cuidar de um bebê prematuro com excelência. Cada detalhe, cada protocolo e cada mão que toca um recém-nascido frágil faz diferença. E ali, entre monitores, incubadoras e profissionais atentos, o que se constrói é um pacto silencioso pela vida.

É justamente essa dedicação que os Hospitais Proncor e Santa Marina vêm reafirmando ao longo dos anos: oferecer um ambiente seguro, acolhedor e altamente preparado para receber bebês e crianças em todas as circunstâncias.

A estrutura inclui leitos de UTI equipados com tecnologia de ponta, equipe multidisciplinar treinada para emergências pediátricas e um cuidado que vai muito além do técnico, é humano, contínuo e compartilhado.

Histórias como a de Maitê lembram que, na prematuridade, cada grama ganha é vitória, cada respiração é conquista e cada alta é quase um renascimento.

E neste novembro, mês da conscientização, ela nos ensina que ser pequeno nunca foi sinônimo de ser frágil. Porque, com cuidado especializado e amor em cada turno, até os menores encontram força para conquistar o mundo.

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