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Capital

A 3 dias do fim do prazo, 70% das vans escolares não fizeram vistoria

Aliny Mary Dias | 28/01/2014 10:12
Prazo termina na próxima sexta-feira (Foto: Marcos Ermínio)
Prazo termina na próxima sexta-feira (Foto: Marcos Ermínio)

Quem trabalha com transporte escolar já sabe, os meses de julho e janeiro são reservados para a vistoria obrigatória dos veículos usados para levar os alunos de casa até a escola. Dos 320 veículos da frota da Capital, apenas 30% procuraram o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e estão com os documentos em dia.

Em Campo Grande, o período para as vistorias começou no início do mês e termina na próxima sexta-feira (31). Na próxima semana, a equipe segue para as cidades do interior do Estado. Nas escolas privadas, as aulas começam na segunda-feira (3) e na rede pública no dia 6 de fevereiro.

Segundo a responsável pela Divisão de Educação do órgão, Inês Esteves, todos os anos os atrasos são comuns e muitos seguem à risca uma das características do brasileiro: “deixar tudo para a última hora”.

Antes de procurar o Detran e ter o certificado e a autorização para circular, os proprietários dos veículos, geralmente vans e peruas, precisam ir até a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e retirar a autorização para a vistoria.

A segunda etapa é a retirada do certificado de conotacógrafo, item que registra o tempo e a distância percorrida pelos veículos. Só depois as empresas vão ao Detran e passam pela última análise.

Inês explica que a equipe faz uma revisão final para a liberação do veículo. “Nós vemos itens de segurança e fazemos a inspeção de farol, buzina, setas e outros detalhes importantes para a segurança das crianças”, afirma.

Além disso, o registro de cada veículo precisa conter os dados do proprietário da empresa e de pelo menos dois motoristas habilitados para conduzir os carros e com os cursos de reciclagem em dia.

O procedimento de vistoria demora cerca de 30 minutos e com isso os veículos ficam regularizados durante 6 meses. O valor cobrado pelo Detran é R$ 64,40.

Além do Detran, proprietários precisam ir até a a Agetran e o Inmetro (Foto: Marcos Ermínio)
Além do Detran, proprietários precisam ir até a a Agetran e o Inmetro (Foto: Marcos Ermínio)
Marcos procurou o Detran para regularuizar a situação (Foto: Marcos Ermínio)
Marcos procurou o Detran para regularuizar a situação (Foto: Marcos Ermínio)

Segurança – A chefe da Divisão de Educação lembra ainda da importância dos pais estarem atentos às empresas contratadas. Há duas maneiras dos responsáveis checarem a procedência das empresas.

Uma delas é verificar o selo de inspeção do Detran que fica colado no para-brisa do carro. “Os pais também devem procurar as secretarias das escolas, sejam elas públicas ou privadas porque toda a instituição tem por obrigação se preocupar com o ir e vir do aluno”, completa Inês.

Preocupado com o funcionamento da empresa de transporte, Marcos Luis de Carvalho, 30 anos, conta que sempre se antecipa para fazer as vistorias. “É muito importante estar com essa documentação em dia porque se não for assim ficamos impedidos de trabalhar. A segurança de quem nós transportamos também tem que estar em primeiro lugar”, explica o proprietário.

Em média, os valores cobrados pelo transporte das crianças giram entorno de R$ 200 a R$ 300 por mês.

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