Vigilantes grevistas geram tumulto em agência bancária na UFMS
Os vigilantes bancários que aderiram à greve desde sexta-feira (1) provocaram tumulto nesta terça-feira na agência bancária do HSBC dentro do Campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. A confusão foi armada para evitar que um vigilante cumprisse expediente no estabelecimento.
De acordo com os grevistas, o vigilante que não aderiu ao movimento foi deixado ainda de madrugada na agência pela empresa de segurança.
O gerente de serviços do HSBC, Éder Alce, contou que os grevistas bateram no vidro da agência e não queriam que o rapaz trabalhasse. A agência funcionou normalmente nesta terça-feira.
Os seguranças da UFMS tiveram que acionar a Polícia Militar para evitar que o tumulto desencadeasse em agressão. Os grevistas confirmaram que foram ao local para não deixar o rapaz trabalhar, mas negam qualquer confusão. “É um absurdo ir de madrugada e não ter contato com os grevistas”, reclamou um dos vigilantes.
No período da tarde, os vigilantes decidiram em suspender a greve por tempo determinado. Na sexta-feira haverá reunião entre TRT (Tribunal Regional do Trabalho), empresários e o SEESVIG (Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância Patrimonial, Eletrônica, Transporte de Valores, Escolta Armada, Escola de Formação de Vigilantes e Orgânicos de Campo Grande e Região).
Os grevistas voltam ao trabalho amanhã, porém ameaçam retornar o movimento se não houver avanço nas negociações. Atualmente, os vigilantes recebem R$ 988,56, que somado a gratificação chega a R$ 1,3 mil. De R$ 988, 9% é pago por risco de vida. Os trabalhadores pedem 30%.