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Interior

Polícia acredita que apenas um adolescente matou garota de MS em emboscada

Aline Queiroz | 13/04/2011 10:20

Delegado pedirá liberação de pai e irmão do autor que eram suspeitos de envolvimento no crime

(Corpo foi encontrado dia 05/04. Foto Arquivo)
(Corpo foi encontrado dia 05/04. Foto Arquivo)

O delegado responsável pelas investigações do assassinato de Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, Samer Agi, fez a reconstituição do crime e considera o processo “esclarecedor”.

A partir da reconstituição feita ontem, o delegado pedirá à Justiça que coloque em liberdade o pai e filho de 13 anos, que, na avaliação da Polícia, não tiveram participação no assassinato.

Para o delegado, ficou claro que apenas o adolescente de 16 anos, também apreendido pelo crime, fez a emboscada para atrair Adriele e matou a garota a facadas.

No início das investigações o pai da namorada da garota foi preso, assim como os dois irmãos da menina.

O corpo da vítima foi encontrado dia 05 de abril, enterrado com a cabeça para baixo na fazenda do pai da adolescente com quem Adriele mantinha um relacionamento homosexual. Ela estava desaparecida desde 13 de março.

O crime aconteceu em Itarumã, a cerca de 60 quilômetros de Cassilândia, na região Nordeste de Mato Grosso do Sul.

O adolescente de 16 anos foi quem atraiu Adriele, moradora de Cassilândia, a Goiás. Ele era amigo da sul-mato-grossense e disse que a irmã queria fugir com Adriele.

Quando estavam no matagal da fazenda, o garoto pegou uma faca que estava escondida sob a camiseta.

Ao perceber que seria atacada, Adriele tentou empurrar o irmão da namorada, que desferiu duas facadas, no tórax e no pescoço.

Com a menina morta, ele pediu ajuda ao irmão para enterrar o corpo. O mais novo não ajudou o autor confesso do crime, no entanto, jogou a moto da vítima no rio.

Já o pai da namorada de Adriele não teve participação no assassinato, garante a Polícia.

Motivo - Ao delegado, o autor alega três motivos para o crime.

Ele não aceitava o relacionamento das garotas, suposta dívida que Adriele teria com o menino e um tapa no rosto que a adolescente deu nele.

Segundo o delegado, o menino se sentiu mal durante a reconstituição feita ontem e disse, em depoimento, que teria se arrependido.

“Mas não tem uma fala para demonstrar o arrependimento”, sintetiza o delegado.

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