Guarda envolvida em episódio que resultou na morte de PM está afastada
A guarda municipal de Dourados Zilda Ramirez, 44 anos, foi afastada do trabalho nas ruas e está de licença médica, após ter se envolvido, no domingo, no episódio que resultou na morte de um policial militar por um policial federal e no baleamento de outro PM e do agente da PF.
Pela decisão da Corporação, Zilda ficaria apenas nos trabalhos internos. Mas nem isso está ocorrendo. Ela apresentou atestado médico, no início da semana.
O comandante da Guarda Municipal de Dourados, o major Thony Zerlotti, informou que o afastamento de Zilda dos trabalhos na rua vai durar até que termine a sindicância para apurar os fatos.
Zilda foi a pivô de um episódio que começou na internet, onde ela conheceu o policial federal Leonardo Pacheco, de 38 anos, e, diante de uma afirmação dele de que era um traficante, combinou um encontro para um suposto programa sexual.
A guarda municipal foi ao encontro acompanhada de dois policiais do serviço de inteligência da PM na cidade e, ao tentarem prender o que acreditava que fosse um traficante, houve tiroteio.
O policial militar Sandro Morel, de 36 anos,morreu no local, o colega dele José Pereira foi baleado, assim como o agente da Polícia Federal, que está no hospital Santa Rita,já com prisão em flagrante decretada.
Ato pessoal-Ao comentar toda a situação,o comandante da Guarda Municipal afirmou que se tratou de um “ato extra-muros” da Corporação, motivado por decisão isolada de Zilda.
Ele salientou que o trabalho da Guarda Municipal não inclui a investigação de crimes, e sim a proteção ao patrimônio municipal e a fiscalização do trânsito, prevista em convênio com o governo do Estado.
