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Economia

Comércio fechou 150 vagas de trabalho em maio; a maioria em mercados

Priscilla Peres | 19/07/2016 12:13
Liquidações são estratégias para aumentar vendas e evitar demissões. (Foto: Fernando Antunes)
Liquidações são estratégias para aumentar vendas e evitar demissões. (Foto: Fernando Antunes)

Entre contratações e demissões, o comércio de Campo Grande teve deficit de 150 postos de trabalho em maio. O número é menor do que em abril, mas negativo o que mostra que as demissões continuam maiores que as admissões.

Pesquisa divulgada pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e realizada pela Datasight, mostra que o fechamento de empresas ainda tem influenciado muito no mercado de trabalho. Tanto que em maio, as funções de vendedor, operador de caixa e repositor foram as mais desligadas.

Em média, os demitidos de maio tinham 28 anos e recebiam salário de R$ 1.220. A pesquisa revela que o comércio tem trocado trabalhadores que ganham mais, pelos que recebem menos. Já que os mais admitidos em maio, tinham salário médio de R$ 1.096.

“Sabemos do esforço dos empresários para não contribuir com esse quadro negativo e todas as medidas são tomadas para evitar as demissões, como liquidações, promoções, redução de estoques e remanejamento de mão e obra, sendo a demissão a penúltima iniciativa dos empresários antes do fechamento da empresa”, explica presidente da CDL/CG, Hermas Renan Rodrigues.

O setor de supermercados foi de longe o que mais demitiu em maio, seguido pela loja de vestuário e acessórios. Enquanto que o segmento de farmácias foram os que mais contrataram, assim como os voltados para equipamentos de telefonia.

Projeções - A Datasigh estima a criação de 487 empresas e extinção de 240 em junho, de acordo com o comportamento histórico das séries temporais.
Porém, para os próximos 12 meses a tendência é de piora na estatística de abertura de empresas.

De acordo com Hermas, a CDL tem auxiliado os lojistas oferecendo ferramentas de gestão, treinamentos e consultorias no auxílio de tomada de decisões.

“Sentimos que o mercado está reagindo lento e positivamente como era esperado. O quadro recessivo não tem mais espaço para aprofundar. Acreditamos na retomada de nossa economia, pelas ações do governo, pelo encaminhamento político, que refletem diretamente no índice de confiança dos empresários e dos consumidores”, conclui o presidente da CDL/CG.

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