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Gestão de pessoas: o desafio das organizações

Por Wallace Santos (*) | 16/12/2013 08:52

Os investimentos em gestão de pessoas crescem cada ano mais. As empresas estão entendendo o quão importante é profissionalizar seus colaboradores, treiná-los e capacitá-los para atingir as metas e objetivos da organização. Cobrar é fácil, porém, precisamos amparar nossos colaboradores e dar condições para que eles possam superar seus desafios e atingir seus objetivos.

A gestão de pessoas, por inúmeras vezes, se não 100% delas, ajuda a identificar, oferecer condições e aprimorar os conhecimentos dentro da área de atuação da organização. Por diversas vezes, por experiências profissionais que tive, posso dizer que os resultados são fascinantes, porém, até que a organização chegue nesse ponto, teremos um caminho trilhado por obstáculos, desafios e resistência.

Quando falo em obstáculos, podemos citar a mudança da cultura organizacional. Avaliar, sempre soa como algo ruim. E os colaboradores precisam entender ou até mesmo aprender que ser avaliado pode sim, trazer ótimos benefícios. Os desafios que são propostos são levantados através das dificuldades ou GAP’s identificados ao longo do ano ou semestre - depende da necessidade e disponibilidade da organização em avaliar seus colaboradores. Através dos pontos de melhorias identificados, trazem os desafios que às vezes podem ser muito mais que desafios profissionais e sim mais uma experiência de vida.

A resistência vem desde o início. Precisamos ter um trabalho constante de comunicação, acompanhamento e até mesmo motivacional. O colaborador, peça focal da gestão, precisa ser participativo e acreditar no projeto. Não só pelo possível retorno financeiro com bonificações, décimo terceiro ou participação de lucro. E sim por entender que todas as avaliações, desafios e feedbacks propostos ao longo do ano podem ser de grande valia para o seu crescimento profissional - seja dentro ou fora da organização atual.

Na SOU Educação Corporativa, empresa de serviços voltada ao desenvolvimento de pessoas, existe um profissional da área de Recursos Humanos que cuida da carreira de cada colaborador. Além de alinhar as expectativas profissionais com os objetivos organizacionais da empresa, o profissional de RH aplica Coaching, indica e ensina boas práticas de liderança dando plenas condições para que cada participante seja ele líder ou não, a ter atitudes e visões mais justa e profissionais perante aos seus colaboradores liderados.

Gerir pessoas hoje é a peça chave da organização. Sem pessoas não temos processos, não temos desafios, não temos retorno financeiro e não temos clientes. Gerir pessoas nos anos atuais é muito mais além que simplesmente coordenar ou indicar o caminho que ele deve seguir. Gerir pessoas é orientá-las para um crescimento positivo, no qual não só ele como a organização terá benefícios com sua evolução.

Entramos aí com a identificação dos conhecimentos, habilidades e atitudes do colaborador. A relação entre ele e a organização precisa de manutenção e atenção. Ter um colaborador feliz, satisfeito e produtivo não é fácil, porém, deixou de ser impossível. Quando falamos em investir no colaborador, não estamos nos referindo apenas em dinheiro ou aumentos salariais. Claro, aumento salarial resolve diversos problemas momentâneos, porém, se a relação não for bem mais que financeira, o aumento ofertado não será mais suficiente para o colaborador daqui a seis meses.

Investir é aprimorar o conhecimento, dar condições para crescer e por fim, reconhecer. Reconhecer o crescimento, os desafios atingidos, os objetivos e o crescimento pessoal, que implica diretamente no profissional. Por isso, a meu ver, se torna muito importante a gestão de pessoas dentro das organizações. São as pessoas que trabalham para atingir os resultados, portanto, o atingir resultado, pensando em colaboradores, pode ser as conquistas e crescimento que foram trabalhados ao longo do ano, onde a organização “perdeu” ou investiu tempo no colaborador e agora poderá colher os frutos internos ou externos desse crescimento.

O impacto de uma boa estrutura de conhecimento e desenvolvimento interno impacta diretamente no foco principal de todas as organizações: o crescimento. Crescer nem sempre é simples, rápido ou fácil. Por isso, precisamos estruturar para crescer. Organizações pequenas, que não estruturam seus processos e não gerem pessoas, dificilmente chegarão ao próximo degrau com tanta firmeza e autossuficiência de continuar sempre no topo do mercado de sua atuação.

Por isso, no próximo ano, no planejamento anual, invista um tempo maior nos colaboradores, na gestão de pessoas. Tempo esse que será investido agora e resgatado quando menos esperar. Lembre-se, mesmo com a evolução da tecnologia, precisamos de pessoas por trás para trazer o sucesso e dar continuidade em tudo isso que está evoluindo e sendo estruturado por um único lugar: a cabeça do ser humano!

(*) Wallace Santos é formado em sistemas de informação, pós-graduando em gerenciamento de projetos e analista de projetos na SOU.

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